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Brasil sai na frente e primeiro ETF de XRP do mundo estreia na Bolsa de Valores

Aprovado pela CVM em fevereiro, novo ETF é o primeiro de preço à vista da criptomoeda e inicia negociação em meio a análises de pedidos nos EUA

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 25 de abril de 2025 às 11h27.

Última atualização em 25 de abril de 2025 às 11h55.

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A Bolsa de Valores ganhou nesta sexta-feira, 25, o primeiro ETF de XRP do mundo. O produto, lançado pela gestora Hashdex, foi autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em fevereiro deste ano e é o primeiro que acompanha o preço à vista da criptomoeda, atualmente a quarta maior do mercado de ativos digitais.

Com a estreia, investidores interessados já podem adquirir participações no fundo e ganhar exposição ao XRP. Com o ticker XRPH11, o fundo replica o Nasdaq XRP Reference Price Index, exigindo o investimento de pelo menos 95% do patrimônio do ETF na criptomoeda, seja de forma direta ou indireta, como na aquisição de contratos futuros.

"O fundo é destinado a investidores em geral que aceitem os riscos inerentes ao investimento e busquem rentabilidade condizente com o objetivo do fundo. Caso o investimento no fundo seja realizado por investidor não residente, o investidor não residente deverá avaliar a adequação da aquisição das cotas do fundo à legislação aplicável em sua jurisdição", destaca a Hashdex.

À EXAME, Samir Kerbage, CIO da Hashdex, afirmou que o lançamento do ETF de XRP é mais um passo no "no desenvolvimento do mercado de criptoativos dentro de um ambiente regulado". "Temos muito orgulho de sermos os primeiros no mundo a listar um ETF com exposição direta ao XRP, reforçando nosso compromisso com a inovação e com o investidor brasileiro".

"Este é o nono ETF que lançamos na B3, e cada novo produto amplia as possibilidades de diversificação e exposição a ativos digitais com segurança, transparência e alinhamento às diretrizes regulatórias. Seguimos atentos à evolução do setor e trabalhamos para oferecer soluções cada vez mais eficientes de acesso ao universo cripto”, disse ainda.

Segundo Kerbage, "o foco destes ETFs [de criptoativos] são investidores sofisticados, como institucionais que desejam montar carteiras de criptoativos na B3". A estreia do novo fundo também reforça a posição do mercado brasileiro como um dos mais maduros em termos de lançamento de ETFs.

O país já tinha saído na frente com o lançamento de ETFs de bitcoin, ether e multiativos desde 2021, anos antes da estreia desses fundos em grandes mercados. Os Estados Unidos ganharam ETFs de bitcoin e de ether apenas em 2024. No ano passado, a CVM também aprovou o lançamento dos primeiros ETFs de Solana.

No momento, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) analisa diversos pedidos de lançamento de ETFs de XRP no país. A expectativa é que a aprovação dessas solicitações seja facilitada pela mudança na presidência do regulador, refletindo a postura mais favorável ao setor do presidente Donald Trump.

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