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Brasil segue incerteza global com ‘tarifaço de Trump’ e retira R$ 16,6 milhões de fundos de cripto

Saídas líquidas do país seguem fluxo negativo global de US$ 508 milhões, capitaneados por fundos em bitcoin

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante a assinatura de ordens executivas em seu resort Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, em 18 de fevereiro de 2025. Trump assinou uma ordem executiva em 18 de fevereiro com o objetivo de melhorar a acessibilidade e a disponibilidade da fertilização in vitro, uma questão de saúde que ele abordou na campanha eleitoral. (Foto de ROBERTO SCHMIDT / AFP) (ROBERTO SCHMIDT/AFP)

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante a assinatura de ordens executivas em seu resort Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, em 18 de fevereiro de 2025. Trump assinou uma ordem executiva em 18 de fevereiro com o objetivo de melhorar a acessibilidade e a disponibilidade da fertilização in vitro, uma questão de saúde que ele abordou na campanha eleitoral. (Foto de ROBERTO SCHMIDT / AFP) (ROBERTO SCHMIDT/AFP)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 09h30.

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O Brasil retirou líquidos US$ 2,9 milhões, R$ 16,6 milhões, de fundos de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, 21, quando as saídas líquidas globais chegaram a US$ 508 milhões, segundo a Coinshares.

De acordo com a gestora de criptomoedas, o fluxo negativo de US$ 924 milhões em duas semanas se relaciona com as incertezas macroeconômicas com a aproximação da cobrança de tarifas sobre diversos produtos fabricados por outros países, exportados aos Estados Unidos. A medida foi estabelecida por decretos assinados pelo presidente Donald Trump e começam a vigorar em março.

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O “tarifaço de Trump” traz a reboque o fantasma da inflação pelo possível repasse das tarifas aos preços. Em relação ao aço e ao alumínio, taxados em 25% a partir de 12 de março, a União Europeia (UE) estima que 28 bilhões de euros em exportações do bloco serão afetados, fora as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente dos EUA.

O relatório semanal da Coinshares apontou que, além do Brasil, EUA, Hong Kong e Canadá registram saídas líquidas, respectivamente de US$ 560 milhões, US$ 2,9 milhões e US$ 2 milhões. Em direção contrária, Alemanha, Suíça, Suécia e Austrália compraram a queda do bitcoin ao aportarem respectivos líquidos de US$ 30,5 milhões, US$ 15,8 milhões, US$ 4,9 milhões e US$ 4,9 milhões, enquanto outros países aportaram líquidos US$ 3,1 milhões.

A aferição por criptoativos revelou que os fundos em bitcoin foram responsáveis por US$ 571 milhões em saídas líquidas, enquanto os produtos de investimento baseados em altcoins caminharam em direção contrária. Nesse caso, Solana, Ethereum, cestas multiativos, Sui e Litecoin representaram os principais fluxos de entradas líquidas, respectivamente de US$ 38,3 milhões, US$ 9 milhões, US$ 3,7 milhões, US$ 3,1 milhões, US$ 1,5 milhão e US$ 1,1 milhão. Já os fundos baseados em outros criptoativos totalizaram pressão compradora líquida de US$ 6 milhões.

As principais pressões vendedoras foram dos fundos cripto da Grayscale, Fidelity ETFs, ARK 21 Shares, Bitwise ETFs, CoinShares XBT e os ETFs da BlackRock, respectivamente de US$ 170 milhões, US$ 166 milhões, US$ 107 milhões, US$ 105 milhões, US$ 23 milhões e US$ 22 milhões. Em direção oposta, ProShares ETFs e 21Shares AG receberem respectivos líquidos de US$ 38 milhões e US$ 28 milhões, enquanto outros fundos globais totalizaram US$ 19 milhões em entradas líquidas.

O total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) recuou a US$ 161,54 bilhões. Nesse caso, o acumulado brasileiro fechou a semana em US$ 1,39 bilhão com a manutenção da sexta colocação global do país. Estados Unidos, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia também permaneceram em suas posições com respectivos AuM de 120,21 bilhões, US$ 7,02 bilhões, US$ 5,79 bilhões, US$ 5,64 bilhões e US$ 3,60 bilhões.

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