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(Madrolly/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 15 de abril de 2025 às 09h30.
Os aportes de investidores do Brasil em fundos de criptomoedas totalizaram líquidos US$ 200 mil, cerca de R$ 1,1 milhão, no acumulado semanal de sexta-feira, 11, período de US$ 795 milhões em saídas líquidas globais, segundo a CoinShares.
O movimento elevou a retração líquida a US$ 7,2 bilhões a partir de fevereiro. De acordo com o relatório mais recente da gestora de criptomoedas, o sentimento negativo dos investidores, decorrente da guerra tarifária promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, eliminou a maior parte das entradas acumuladas em 2025, cujo total fechou em US$ 165 milhões. Nesse caso, o acumulado brasileiro fechou com um saldo positivo de US$ 73 milhões.
Além do Brasil, Canadá e Austrália avançaram na semana anterior em respectivos líquidos de US$ 2,1 milhões e US$ 400 mil. Em direção contrária, EUA, Suíça, Hong Kong, Suécia e Alemanha sacaram respectivos líquidos de US$ 763 milhões, US$ 11,9 milhões, US$ 11,2 milhões, US$ 6,8 milhões e US$ 4,4 milhões, enquanto outros países totalizaram US$ 900 mil de saldo negativo em fundos cripto no período.
O levantamento apontou que a reação dos mercados, depois que Trump decidiu suspender por 90 dias a cobrança de tarifas alfandegárias recíprocas de outros países, com exceção da China, ajudou a elevar o total de ativos sob gestão (AuM) em relação ao ponto mais baixo desde novembro de 2024, retração atingida em 8 de abril.
O Brasil fechou a semana com AuM de US$ 1,13 bilhão e se manteve na sexta colocação global. Nesse caso, EUA, Canadá, Suíça, Alemanha e Suécia também mantiveram suas posições ao fecharem a semana com respectivos AuM de 99,52 bilhões, US$ 4,80 bilhões, US$ 4,58 bilhões, US$ 4,49 bilhões e US$ 2,61 bilhões.
Por criptoativo, a CoinShares destacou que o XRP contrariou a tendência de baixa ao avançar em líquidos US$ 3,2 milhões, caminho seguido por ganhos menores de fundos em Ondo, Algorand e Avalanche, além de depósitos líquidos em cestas multiativos de US$ 1,1 milhão. Em direção contrária, o fluxo vendedor foi capitaneado por bitcoin, ether e Short Bitcoin, por respectivas saídas líquidas de US$ 751 milhões, US$ 37,6 milhões e US$ 4,6 milhões.
Em relação aos produtos de investimento cripto, as maiores saídas líquidas foram do iShares Bitcoin Trust ETF (US$ -342,6 milhões), Grayscale Bitcoin Trust ETF (US$ -160,9 milhões), Fidelity Wise Origin Bitcoin (US$ -74,6 milhões), Fidelity Ethereum Fund (US$ -45 milhões) e Bitwise Bitcoin ETF (US$ -38,1 milhões). Pelo contrário, as maiores entradas líquidas foram do 2X Ether ETF (US$ +34,7 milhões), ProShares Bitcoin ETF-USD (US$ +17,4 milhões), Fidelity Advant Bitcoin ETF (US$ +7,7 milhões), ProShares Ultra Ether ETF (US$ +3,7 milhões) e iShares Bitcoin ETF (US$ +3,6 milhões).
Na semana anterior, os investidores nacionais compraram o mergulho do bitcoin e aportaram R$ 8,2 milhões em fundos de criptomoedas.
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