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China pede que empresas parem de promover stablecoins e cita riscos de fraude

Reguladores pediram que empresas limitem promoção de criptomoedas pareadas a outros ativos, mas país avança na liberação de stablecoin

China: país quer desacelerar adoção de stablecoins (Leandro Fonseca/Exame)

China: país quer desacelerar adoção de stablecoins (Leandro Fonseca/Exame)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 18h07.

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Reguladores da China instruíram empresas do mercado financeiro local a parar a promoção de stablecoins, criptomoedas pareadas a outros ativos. As autoridades afirmam que essas moedas digitais possuem riscos especulativos e de fraude, e portanto devem ser divulgadas com cuidado.

De acordo com informações divulgadas pela Bloomberg, os direcionamentos teriam sido compartilhados entre o final de julho e o início de agosto deste ano. O foco está nas stablecoins pareadas ao dólar, que dominam o segmento e têm ganhado cada vez mais espaço no mercado.

As instruções ocorrem em meio a um esforço de reguladores chineses para entender melhor as stablecoins e qual papel elas poderiam ter nas trocas financeiras transfronteiriças. Enquanto isso, o governo parece exigir cautela de empresas do setor que atuam no país.

No início de julho, autoridades locais já haviam compartilhado um alerta sobre golpes em que criminosos criaram stablecoins falsas para atrair vítimas interessadas nesses ativos. O país tem intensificado o alerta para golpes financeiros ao longo dos últimos meses.

A China proíbe qualquer tipo de investimento em criptomoedas desde 2021, criticando a classe de ativos pelo seu caráter volátil e especulativo e alertando sobre crimes que usam ativos digitais. Entretanto, o país também pode ter, em breve, avanços concretos na área de stablecoins.

Diferentemente do resto da China, Hong Kong recebeu autorização para avançar na adoção de criptomoedas. A região deve permitir a emissão de stablecoins pareadas ao dólar nos próximos meses, enquanto tenta manter sua posição histórica de relevância no mercado global.

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E, segundo o jornal Financial Times, a China também está avaliando a criação de stablecoins pareadas à sua moeda nacional, o yuan. O país já conta com uma moeda digital de banco central (CBDC), mas o foco está em pagamentos internos e de varejo. Já as stablecoins poderiam ser usadas em transações maiores e transfronteiriças.

As discussões na China sobre essas criptomoedas ocorrem em meio à forte aproximação dos Estados Unidos com o mundo cripto. O presidente Donald Trump se tornou um defensor das stablecoins e de dólar e sancionou, em julho, um projeto de lei que regula essa classe de ativos.

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