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Como a política monetária americana pode impulsionar o Ethereum?

Fortalecimento estrutural da Ethereum reforça a confiança no seu potencial de longo prazo e pode ser o estopim para uma altseason

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 14 de setembro de 2025 às 10h00.

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Por André Sprone*

Quando o Ethereum foi lançado, poucos imaginavam que ele se tornaria muito mais do que uma alternativa ao Bitcoin. Hoje, vejo que o que começou como uma proposta ousada de Vitalik Buterin se transformou em um ecossistema robusto e essencial, firmando-se como um dos pilares mais importantes da Web3 e cuja valorização está cada vez mais entrelaçada a fatores macroeconômicos, como a política monetária dos Estados Unidos.

Tenho percebido que, constantemente, o Ethereum reforça seu compromisso com a evolução, posicionando-se como uma plataforma madura, responsiva e preparada para o futuro. A recente valorização do ether não reflete apenas especulação de curto prazo, mas está ancorada em sinais concretos.

Cada vez mais as chamadas soluções de segunda camada vêm tornando as transações mais rápidas e baratas, e investidores estão deixando seus tokens em staking, ampliando o uso real do Ethereum. Esse fortalecimento estrutural reforça a confiança no seu potencial de longo prazo e pode ser o estopim para uma altseason, já que, historicamente, quando o ether sobe de forma consistente, o capital tende a fluir também para altcoins menores, impulsionado pela mudança de sentimento do mercado de 'medo' para 'ganância'.

Na minha visão, a inovação constante e a capacidade de se conectar com diferentes públicos são os principais diferenciais do Ethereum. Isso fica claro em momentos marcantes da sua trajetória: foi no Ethereum que surgiram as aplicações descentralizadas (dApps), que funcionam como aplicativos comuns, mas sem depender de uma empresa controladora.

Um exemplo é o Uniswap, que permite a troca de criptomoedas diretamente entre usuários, sem precisar de uma corretora tradicional. Também foi o Ethereum que deu espaço para o nascimento dos NFTs, os famosos
'tokens únicos' que transformaram a forma como enxergamos arte digital, colecionáveis e até ingressos de eventos.

Estamos diante não apenas de avanços tecnológicos, mas de uma verdadeira convergência entre inovação e política monetária que pode redefinir os rumos do mercado cripto nos próximos anos. O crescente interesse de grandes investidores institucionais, somado à criação de novos produtos financeiros como os fundos negociados em bolsa (ETFs), tende a intensificar os fluxos de capital para o Ethereum (ETH) e outras criptomoedas.

Nesse contexto, o Ethereum se destaca não apenas como uma plataforma tecnológica, mas como um vetor de transformação monetária.

Ao possibilitar contratos inteligentes, stablecoins e a criação de mercados financeiros descentralizados, o Ethereum abre espaço para uma nova arquitetura de política monetária, mais transparente, programável e acessível. Isso pode revolucionar a forma como governos, instituições e até mesmo indivíduos interagem com sistemas financeiros globais, permitindo maior efi ciência e inovação na gestão de liquidez, crédito e ativos digitais.

Do ponto de vista técnico, a rede Ethereum passou recentemente por uma atualização decisiva, que a tornou mais rápida e significativamente mais barata de usar. Hoje, operações em aplicativos construídos dentro do ecossistema Ethereum podem custar apenas frações de centavo de dólar, ampliando o acesso para milhões de pessoas e empresas ao redor do mundo.

Essa evolução não apenas fortalece o uso da rede, mas também sustenta sua capacidade de servir como infraestrutura de base para a próxima geração de produtos fi nanceiros digitais, impulsionando a integração entre inovação tecnológica e políticas econômicas em escala global. Portanto, o Ethereum é uma rede que evolui constantemente, fi cando mais útil, rápida e barata para quem a utiliza.

Ao mesmo tempo, a economia global caminha para um cenário em que investidores estão mais dispostos a assumir riscos em busca de retornos maiores. Essa união do fortalecimento da rede e o maior apetite por risco coloca o Ethereum em posição de destaque para liderar a próxima fase do mercado de criptomoedas.

*André Sprone é gerente de expansão da MEXC para a América Latina.

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