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Criptomoedas são ameaça à 'estabilidade financeira global', diz órgão internacional

Em relatório, Conselho de Estabilidade Financeira afirma que falhas em regulações para o mercado cripto podem prejudicar economia

Criptomoedas: órgão internacional alertou sobre riscos de ativos (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas: órgão internacional alertou sobre riscos de ativos (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 14h55.

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O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) divulgou um relatório nesta quinta-feira, 16, em que afirma que as criptomoedas podem desestabilizar a economia global. O órgão internacional disse ainda que as regulações para o setor ao redor do mundo não estão eliminando esses riscos.

No relatório, o órgão afirma que empresas do mercado cripto estariam "aproveitando" lacunas regulatórias em diversos países para expandir suas operações, o que ameaçaria a estabilidade financeira mundial. O principal problema, defende, é uma fragmentação da regulação do setor.

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A partir de uma análise de regulações para criptomoedas aprovadas em 40 países, o FSB identificou "falhas e inconsistência significativas que podem ser um risco para a estabilidade financeira e para o desenvolvimento de um ecossistema de ativos digitais resiliente".

O relatório divide os 40 países em cinco grupos, dependendo do estágio da regulação. Países como a China, o México e a Índia não contam com nenhum tipo de lei específica para o setor. Já o Japão, a União Europeia e Hong Kong são colocados como referência na criação de regulações.

O grupo foi capaz de criar e implementar regras tanto para as criptomoedas em geral quanto para as stablecoins especificamente. Já o Brasil é colocado no estágio três, já que o país aprovou uma regulação para cripto mas ainda está no processo de criação das regras específicas para o setor.

Falhas na regulação

A visão do FSB é que o cenário atual seria de uma divergência significativa nas regulações entre países, o que acabaria criando uma arbitragem regulatória potencialmente danosa para o mercado financeiro. Com ela, empresas poderiam crescer em jurisdições "lenientes" e estão expandir as operações globalmente.

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O órgão avalia que a regulação transfronteiriça é "fragmentada, inconsistente e insuficiente", com mecanismos de controle e cumprimento da lei que raramente tem efeito para além do país com a regulação aprovada.

"Regras diferentes podem levar a dinâmicas que podem exacerbar choques. Esses são os que queríamos evitar e agora estamos vendo isso acontecer. Os vínculos entre criptoativos e o sistema financeiro tradicional estão crescendo", destacou o FSB no relatório.

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