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Diretor da CIA diz que bitcoin é uma 'ferramenta' na luta contra a China

Michael Ellis, que é a segunda pessoa mais poderosa na agência, destacou o papel das criptomoedas em competição com outros países

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 5 de maio de 2025 às 16h31.

Última atualização em 5 de maio de 2025 às 16h53.

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Michael Ellis, vice-diretor e a segunda pessoa mais poderosa da CIA, afirmou recentemente que o bitcoin é uma "ferramenta" importante na luta dos Estados Unidos contra outros países. Ele destacou o potencial da criptomoeda em contribuir na competição tecnológica entre o mercado americano e a China.

Em participação em um podcast na última quarta-feira, 30, Ellis falou sobre a importância do incentivo às criptomoedas nos Estados Unidos. Ele foi indicado para o cargo pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e tomou posse no mês de fevereiro deste ano.

Ao ser questionado sobre as criptomoedas, ele disse que o segmento "é outra área de competição tecnológica em que nós temos de garantir que os Estados Unidos vão estar muito bem posicionados contra a China e os nossos outros adversários", indicando a importância estratégia do setor.

Ellis disse ainda que "o bitcoin e outras criptomoedas são outra ferramenta dentro da nossa caixa de ferramentas", mas destacou que os ativos digitais também podem se tornar "alvos" do governo dos Estados Unidos dependendo da forma como eles forem usados por outros países.

"Nós podemos causar uma disrupção na forma como nossos adversários usam [as criptomoedas] e nós podemos usar essas tecnologias para coletar mais inteligência, coletar mais informações sobre eles", explicou o atual vice-diretor da CIA durante o podcast.

Ele destacou que as criptomoedas têm sido bastante usadas em atividades ilegais de outros países, citando como exemplo as ações de hackers que roubam criptomoedas e as enviam para o governo da Coreia do Norte. Ativos digitais também têm sido usados para contornar sanções dos EUA.

"Maus atores, sejam eles cartéis de drogas, grupos terroristas ou regimes ilegais, usam criptomoedas, mas também usam outras ferramentas. O bitcoin veio para ficar, as criptomoedas vieram para ficar. Mais e mais instituições estão as adotando, e acho que essa é uma ótima tendência", avaliou.

Os comentários de Ellis convergem com falas anteriores do presidente Trump, que disse que quer transformar os Estados Unidos na "capital mundial de criptomoedas" e incentivar o setor no país para evitar uma perda de espaço e inovação para a China.

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