Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Drex será desligado, mas deixa legado de tokenização, segundo a ABBC

Associação Brasileira de Bancos e outras empresas envolvidas no piloto do Drex se posicionam sobre anúncio de desligamento do BC

Abstract blockchain technology concept. Internet security. Isometric digital cube connection background. (Getty Images/Reprodução)

Abstract blockchain technology concept. Internet security. Isometric digital cube connection background. (Getty Images/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 11h38.

Tudo sobreDrex (Real Digital)
Saiba mais

Na última terça-feira, 3, o Banco Central anunciou o desligamento da plataforma do Drex, que era desenvolvido há quatro anos para ser a infraestrutura das finanças digitais do Brasil com uma moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês).

O projeto-piloto do Drex envolvia uma série de empresas de tecnologia, instituições financeiras e bancos para realizar os testes da infraestrutura que, inicialmente, envolvia o uso da tecnologia blockchain.

Em agosto deste ano, o Banco Central já havia divulgado que iria reduzir o uso da tecnologia para um primeiro lançamento projetado para 2026, mas agora pretende começar o projeto do zero e não garante se irá usar blockchain ou não. Para a autarquia, o foco será em casos de uso, para depois definir-se a tecnologia utilizada.

  • INVISTA E GANHE R$ 50. Abra sua conta na Mynt, a plataforma crypto do BTG Pactual, invista R$ 150 em qualquer criptoativo até 20/12/2025 e ganhe R$ 50 de cashback em bitcoin. Confira o regulamento no site.

Repercussão entre as empresas do piloto

"A fase 2 do piloto Drex cumpriu seu papel, como esperado pelo BC. As tecnologias foram avaliadas pela perspectiva do regulador e, segundos seus critérios, dentro de um escopo bastante amplo e ambicioso, demostraram necessidades de evoluções para atendimento completo. Novos modelos de negócios com escopo mais direcionado pelo mercado, podem ter requisitos atendidos sem as eventuais restrições regulatórias do piloto Drex, liberando o potencial das tecnologias DLT/Blockchain, cabendo ao mercado um maior papel nesta evolução", disse André Carneiro, CEO da BBChain, empresa envolvida no projeto piloto do Drex.

“A ABBC esteve na vanguarda da agenda de inovação durante os dois anos de testes do Drex, com a criação de um consórcio de bancos que atuou de forma coordenada no desenvolvimento de um caso de uso pragmático – a CCB tokenizada”, disse a Associação Brasileira de Bancos em nota.

“Mesmo com a decisão de desligar o atual ambiente do Drex, que por sua vez estava conectado ao ambiente da CCB tokenizada da ABBC, os bancos associados possuem tecnologia para conectar o caso de uso desenvolvido pela ABBC a outras redes”, acrescentou.

“O mais relevante dessa iniciativa da ABBC foi a conquista do conhecimento necessário para a tokenização de ativos, independentemente do ambiente em que seja aplicada”, concluiu.

Procuradas pela EXAME, as assessorias da Foxbit e Mercado Bitcoin não responderam à solicitação por comentários. Já o Bradesco afirmou que não iria se pronunciar.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:Drex (Real Digital)Banco CentralBlockchainCriptoativos

Mais de Future of Money

Bitcoin sinaliza estabilização após forte queda; saiba a visão de especialistas

BTG amplia oferta de carteiras recomendadas de criptomoedas

Autor de Pai Rico, Pai Pobre explica como lucrou milhões com bitcoin

Investidores vendem US$ 43 bilhões em bitcoin, mas mercado segue otimista