Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Empresas de capital aberto já são donas de mais de US$ 100 bilhões em bitcoin

Levantamento indica que 172 empresas já contam com o bitcoin como ativo de reserva, e movimento cresceu em 2025

Bitcoin: empresas de capital aberto intensificaram compras do ativo (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: empresas de capital aberto intensificaram compras do ativo (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 12h21.

Tudo sobreBitcoin
Saiba mais

A quantidade de bitcoins sob controle de empresas atingiu um novo recorde. Dados atualizados após a divulgação de balanços referentes ao terceiro trimestre deste ano indicam que companhias de capital aberto detêm atualmente US$ 118 bilhões em unidades da criptomoeda.

É a primeira vez que o número ultrapassa a casa dos US$ 100 bilhões. Um levantamento da plataforma Bitcoin Treasuries indica que empresas com ações negociadas em bolsas ao redor do mundo contam com 1,02 milhão de unidades da criptomoeda.

  • Uma nova era da economia digital está surgindo com as stablecoins. No Especial Dólar Digital, evento online e gratuito, você aprende com especialistas o impacto dessa revolução no sistema financeiro global. Garanta a sua vaga!

Ao todo, 172 empresas compõem o grupo, um crescimento de quase 40% apenas nos últimos três meses, segundo a gestora Bitwise. Em apenas uma semana, o valor dos ativos sob custódia dessas empresas também cresceu US$ 1 bilhão, refletindo compras e a própria valorização da criptomoeda.

Em geral, o bitcoin é usado como um ativo de reserva pelas empresas. A tese das companhias é que a criptomoeda é uma reserva de valor digital que pode proteger o patrimônio corporativo de perdas de valor com a inflação, com retornos melhores que outras opções de reserva.

Na comparação entre o segundo trimestre e o terceiro trimestre deste ano, as empresas de capital aberto adquiriram 193 mil unidades da criptomoeda, um crescimento de 20,68%. Já empresas de capital privado e ETFs expandiram seus ativos adquiridos em 2,21% e 6,7%, respectivamente.

A Strategy, antiga MicroStrategy, foi a primeira empresa de capital aberto a adquirir o bitcoin como ativo de reserva e segue liderando a categoria, com mais de 640 mil unidades compradas ao longo dos últimos cinco anos. Ao todo, a reserva é avaliada em mais de US$ 70 bilhões.

  • Aproveite todas as possibilidades do mundo crypto. Na Mynt, você investe em uma variedade de criptoativos com a curadoria de especialistas do BTG Pactual. Abra sua conta e insira o cupom FOM50 para ganhar R$ 50 de cashback em bitcoin ao investir R$ 150 em qualquer criptomoeda até 20/12/2025. Confira o regulamento no site

A aquisição das unidades tende a ser benéfica para a criptomoeda por dois fatores. Em primeiro lugar, ela aumenta a demanda pelo ativo. Em segundo lugar, as empresas não vendem a criptomoeda no curto e médio prazo, o que reduz a oferta disponível para investidores. Combinados, esses elementos impulsionam o preço do bitcoin.

No Brasil, duas empresas de capital aberto já contam com o bitcoin como principal ativo de reserva: a Méliuz e a OranjeBTC. Gigantes do mercado como o Mercado Livre, a Tesla e a SpaceX também contam há anos com reservas corporativas próprias da criptomoeda.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativos

Mais de Future of Money

BlackRock anuncia lançamento de fundo para empresas emissoras de 'dólar digital'

Bitcoin tem consolidação e 'crash' não marcou início de mercado de baixa em cripto, diz especialista

BRLV: Real ganha nova stablecoin de empresa apoiada por Coinbase e cofundador do Nubank

Mais que o PIB global: empresa 'cria' US$ 300 trilhões em dólar digital e intriga mercado