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Empresas podem comprar US$ 330 bilhões em bitcoin nos próximos 5 anos, projeta Bernstein

Gestora acredita que aquisição da criptomoeda como ativo de reserva de valor por empresas vai ganhar força nos próximos anos

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 6 de maio de 2025 às 11h30.

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A gestora Bernstein divulgou um relatório na última segunda-feira, 5, em que afirma que as compras de bitcoin por empresas devem ganhar força nos próximos cinco anos, resultando em uma alocação de até US$ 330 bilhões. A criptomoeda tem sido cada vez mais usada como reserva de valor por companhias.

O Bernstein explica que a tendência de adoção da criptomoeda na tesouraria corporativa e o sucesso de empresas que já implementaram essa estratégia impulsionam esse movimento. O maior exemplo é a Strategy, maior investidora institucional do ativo. No Brasil, a Méliuz foi a primeira empresa de capital aberto a adotar a estratégia.

A empresa soma cerca de 555 mil unidades de bitcoin adquiridas, cerca de 2,6% de toda a oferta do ativo. As compras da criptomoeda resultaram em uma atração de investidores que buscam uma exposição indireta ao bitcoin, fazendo as ações da empresa saltaram 160% desde o fim de 2023.

Uma das projeções mais otimistas do Bernstein considera que a Strategy vai comprar ainda mais unidades da criptomoeda, investindo ao menos US$ 124 bilhões no ativo. A companhia deve liderar o movimento de compras por empresas, mas ele não ficará restrito a ela.

A gestora afirma que outras companhias devem investir ao menos US$ 190 bilhões no bitcoin ao longo dos próximos cinco anos, em especial grandes empresas de capital aberto. Já empresas menores, mas de algo crescimento, podem investir US$ 11 bilhões.

O Bernstein reconhece que grandes empresas continuam receosas de adotar a criptomoeda como uma reserva de valor, mas pontua que um fortalecimento da proposta de valor do ativo tende a superar essas resistências e atrair cada vez mais companhias.

Além disso, a gestora afirma que o principal catalisador para impulsionar a compra de bitcoin por empresas virá do âmbito regulatório. A tendência é que uma regulação mais favorável a cripto nos Estados Unidos incentive empresas a abrir uma exposição à criptomoeda.

O relatório também acredita que outros países devem seguir o movimento dos Estados Unidos e criar reservas estratégicas de bitcoin nos próximos anos. Na prática, a ação implicaria em mais uma demanda nova pela criptomoeda, também favorecendo o preço do ativo.

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