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Empresas ultrapassam 1 milhão de bitcoins comprados para reservas pela 1ª vez

Uso da criptomoeda como ativo de reserva corporativa começou em 2020, mas ganhou mais força e intensidade nos últimos meses

Bitcoin: mais de 1 milhão de unidades são usadas em reservas de empresas (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: mais de 1 milhão de unidades são usadas em reservas de empresas (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 11 de setembro de 2025 às 12h22.

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As empresas que usam o bitcoin como ativo de reserva ultrapassaram neste mês a marca de 1 milhão de unidades adquiridas pela primeira vez. Com o novo recorde, o grupo agora controla quase 5% de todas as unidades da criptomoeda disponíveis no mercado.

As informações foram divulgadas pelo site Bitcoin Treasuries, que acompanha e rastreia as unidades da criptomoeda usadas em reservas corporativas. Apesar da prática existir desde 2020 e já ter atraído gigantes do mercado como a Tesla e o Mercado Livre, ela ganhou tração apenas nos últimos meses.

Maiores compradoras de bitcoin

A pioneira na prática é, também, a líder isolada entre as empresas com mais bitcoins: a Strategy, antiga MicroStrategy. A companhia começou a usar a criptomoeda como ativo de reserva em 2020. Desde então, soma mais de 635 mil unidades adquiridas e segue realizando compras periódicas.

A Strategy intensificou as compras da criptomoeda no segundo semestre de 2024. As ações da empresa dispararam no mesmo período, em um movimento atribuído ao sucesso da estratégia. Com isso, diversas empresas começaram a repetir o modelo criado pela companhia.

Entretanto, empresas do mercado de criptomoedas seguem como as grandes compradoras de bitcoin. É o caso das mineradoras Mara - que está na segunda posição, com 50 mil unidades - e Riot, na sétima posição, com 19 mil unidades, e da corretora Bullish, com 24 mil e na quinta posição.

Há, ainda, empresas cujo modelo de negócios gira em torno exatamente da criptomoeda e do seu uso como ativo de reserva: a XXI, com 43 mi unidades e na terceira posição, e a Bitcoin Standard Treasury Company, na quarta posição e com 30 mil unidades da criptomoeda.

Entretanto, empresas de fora do setor também estão entre as maiores compradoras do ativo. A japonesa Metaplanet começou as compras em 2024 e já soma 20 mil unidades, na sexta posição. A Trump Media, empresa do presidente dos Estados Unidos, adquiriu 15 mil unidades neste ano e está na oitava posição.

A Tesla, do bilionário Elon Musk, soma 11 mil unidades e recentemente saiu da lista das 10 maiores detentoras corporativas de bitcoin. A GameStop, famosa pela popularidade com investidores de varejo, também começou a comprar o ativo neste ano e está na posição número 20, com 4,7 mil unidades.

No Brasil, a Méliuz foi a primeira empresa com ações na Bolsa de Valores a adotar o bitcoin como ativo de reserva. Atualmente, a companhia tem mais de 600 unidades e recentemente superou o Mercado Livre, reunindo a maior reserva da América Latina e ocupando a posição 52 no ranking global.

A aceleração do uso da criptomoeda como ativo de reserva gerou uma nova fonte de demanda pelo bitcoin, ajudando a impulsionar o preço da moeda digital nos últimos meses. Para especialistas, a tendência é que esse movimento fique ainda mais forte.

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