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Gamers demonstram grande interesse por criptos, aponta pesquisa

Estudo da Gamers Club revela que mais de 77% dos jogadores brasileiros estão abertos a adquirir ativos digitais para acessar experiências exclusivas

 (Getty Images/Reprodução)

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Publicado em 22 de junho de 2025 às 11h09.

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Uma pesquisa realizada pela Gamers Club, maior plataforma de conexão para jogadores na América Latina, apontou que 77% dos gamers brasileiros têm interesse em comprar itens digitais que ofereçam vantagens exclusivas relacionadas aos seus times favoritos.

O levantamento realizado no primeiro trimestre de 2025 com 4.524 participantes, focou na percepção da comunidade gamer sobre criptomoedas e outros ativos digitais.

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Como os players estão entrando no mercado cripto?

O estudo revelou que, além de itens colecionáveis, a atração dos gamers por criptoativos está diretamente ligada à exclusividade e ao senso de pertencimento. Aproximadamente 76% dos entrevistados indicaram interesse em utilizar esses ativos para acessar comunidades fechadas de seus times. De fato, esses dados podem ajudar a compreender o desejo de interagir mais profundamente com os universos digitais de suas equipes.

Esses resultados mostram que, para os gamers, os ativos digitais vão além de simples itens de jogos. Eles são vistos como uma ponte para experiências mais imersivas e, principalmente, uma maneira de fortalecer a conexão com suas comunidades.

Na visão de Gui Barbosa, Diretor de Parcerias da Gamers Club, os dados refletem o comportamento do público gamer no geral, que vem buscando cada vez mais por experiências personalizadas que permitam uma maior interação entre o restante da comunidade.

“Entender a comunidade e os diversos perfis de jogadores nos ajuda a pensar em como aproveitar saltos tecnológicos, comprovado pelo interesse crescente em ativos digitais. Estamos em um momento de transformação, onde jogos e skins são migrados para novas versões de hardware e software e a transição recente de versões onde o inventário do jogador é preservado reforça a importância de seguirmos sempre atentos”, explica Barbosa

Além disso, para João Martins, Product Manager da Foxbit, a tokenização nos games é uma extensão natural da digitalização do setor.

“Já estamos vendo jogos 100% digitais, comunidades engajadas e uma demanda crescente por ativos que ofereçam experiências exclusivas. Mesmo fora dos grandes holofotes do mercado cripto, esse segmento avança tecnicamente, com blockchains mais acessíveis e comunidades que continuam ativas, independentemente da valorização dos tokens. É um mercado que alia tecnologia, engajamento e consumo e deve seguir crescendo”, diz.

Universo gamer olha com bons olhos os ativos digitais

O universo gamer está em constante evolução, com a integração de ativos digitais na blockchain criando formas de interação. Marcas agora podem se conectar com a comunidade gamer de maneira inovadora, oferecendo itens personalizados e experiências exclusivas, tanto dentro quanto fora dos jogos. De fato, essa parceria fortalece os laços entre marcas e jogadores, impulsionando o crescimento contínuo do mercado gamer.

Segundo a CEO e fundadora da Trex, Heloisa Passos, a economia da maioria dos jogos online competitivos hoje está diretamente ligada a ativos digitais.

O mais interessante é observar como a adoção de tecnologias blockchain no universo dos games tomou um rumo diferente do que a indústria previa alguns anos atrás. Em vez de se concentrar apenas na tokenização de elementos dentro dos próprios jogos, o movimento tem sido muito mais voltado para engajamento e interação entre fãs e equipes de eSports".

“Hoje, é mais comum ver a comunidade interagindo com ativos digitais em experiências ligadas a clubes e times — criando proximidade e novas formas de engajamento, do que com os próprios ativos dos jogos em blockchain”, complementa Passos, que criou a segunda maior comunidade de Axie Infinity do mundo em 2021.

Além disso, o CEO da Ola GG, Nico Del Pino, comenta que o mundo é digital e as economias de jogos estão mudando. Nesse cenário, os criadores de jogos costumavam apenas vender itens para os jogadores.

“Agora, com o blockchain, os jogadores podem realmente negociar seus próprios ativos digitais entre si. Os primeiros jogos da web3 eram sobre ficar ricos rapidamente, mas isso é notícia antiga. Estamos entrando em uma nova era em que o que realmente importa é o quão útil e divertido é o jogo. E as comunidades de jogos também estão entrando em ação, com itens digitais especiais que desbloqueiam incríveis acessos e vantagens exclusivas”, comenta.

*Matéria original por Aline Fernandes no BeinCrypto, portal parceiro da EXAME.

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