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Criptomoedas: bancos podem criar stablecoin própria (Reprodução/Reprodução)
Editor do Future of Money
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 17h30.
Um grupo que reúne alguns dos principais bancos do mundo está estudando a possibilidade de lançar stablecoins próprias. As criptomoedas seriam pareadas a diferentes moedas fiduciárias, com foco nos países que formam o grupo do G7, incluindo os Estados Unidos.
A informação foi confirmada pelo BNP Paribas em um comunicado divulgado à imprensa. De acordo com o banco, o grupo é formado também pelo Santander, Bank of America, Barclays, Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, MUFG Bank, TD Bank Group e UBS.
Os bancos estariam "explorando conjuntamente a emissão de uma forma digital de dinheiro pareado por reservas 1 para 1 que forneceria um ativo estável para a realização de pagamentos e disponível em blockchains públicas, focado nas moedas dos países do G7".
Apesar de não falar explicitamente, a descrição do ativo corresponde a uma stablecoin, que são criptomoedas pareadas a outros ativos. No caso das stablecoins de dólar, por exemplo, 1 unidade da criptomoeda sempre precisará ser equivalente a US$ 1, graças às suas reservas.
"O objetivo da iniciativa é explorar se a novidade para todo o setor poderia trazer os benefícios dos ativos digitais e aumentar a concorrência no mercado, ao mesmo tempo em que garantiria a total conformidade com os requisitos regulatórios e as melhores práticas de gerenciamento de risco", explica o BNP Paribas.
Ainda de acordo com o banco, o grupo de instituições financeiras "está em contato com reguladores e supervisores em cada mercado relevante e continuará mantendo as partes apropriadas atualizadas conforme o projeto avança". Não foi divulgado um cronograma oficial.
Em maio deste ano, informações divulgadas pela imprensa indicavam que o JPMorgan, Bank of America, Citi, Wells Fargo e outros bancos haviam formado um consórcio para explorar a possível criação de uma stablecoin própria e coletiva pareada ao dólar.
O comunicado do BNP Paribas indica que o consórcio realmente existe e está em atividade. A outra novidade é a indicação de criptomoedas que poderiam ser pareadas ao euro, iene e ao dólar canadense, as outras moedas dos países que compõem o grupo do G7.
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