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Harvard já investe mais no bitcoin que no Google: universidade tem R$ 630 milhões em ETF

Referência mundial, universidade atualizou portfólio de investimentos e revelou exposição importante à criptomoeda

Harvard: universidade revelou investimento milionário em bitcoin (Harvard Business School/Divulgação)

Harvard: universidade revelou investimento milionário em bitcoin (Harvard Business School/Divulgação)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 11 de agosto de 2025 às 14h45.

Última atualização em 11 de agosto de 2025 às 15h00.

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A Universidade Harvard revelou na última sexta-feira, 8, que possui uma exposição importante ao bitcoin. A instituição de ensino, uma das mais respeitadas do mundo, informou que totalizou US$ 117 milhões (R$ 631 milhões, na cotação atual) em ações do ETF de bitcoin da gestora BlackRock.

Os valores são referentes ao final do segundo trimestre deste ano. A exposição ao fundo é tão grande que o investimento na criptomoeda já é o quinto maior de todo o portfólio da universidade. A universidade não entrou em detalhes de quando as compras ocorreram.

Os investimentos em bitcoin conseguiram superar a exposição de Harvard ao Google. A universidade possui US$ 114 milhões em ações do gigante de tecnologia até o final do segundo trimestre, levemente abaixo dos investimentos na criptomoeda. Os aportes são gerenciados pela Harvard Management.

Entretanto, a exposição ao ativo está distante do maior investimento da universidade: mais de US$ 310 milhões em ações da Microsoft, considerando os dados do segundo trimestre. Mas o investimento confirma uma exposição crescente de instituições tradicionais à criptomoeda.

Adoção institucional de bitcoin avança

Lançado pela BlackRock em janeiro de 2024, o ETF de bitcoin IBIT se consolidou como o maior do segmento, que reúne 11 fundos negociados em bolsa. Desde o lançamento, ele se consolidou como um dos principais canais para a exposição de investidores institucionais à criptomoeda.

No momento, o ETF conta com US$ 84 bilhões em ativos sob gestão. A cifra representa tanto fluxos positivos de investimento nos últimos 12 meses quanto uma valorização da própria criptomoeda, ajudando a expandir o valor total que o ETF administra atualmente.

No caso da Universidade Harvard, os investimentos em bitcoin são mais antigos. Em 2021, a instituição revelou que estava comprando unidades da criptomoeda diretamente de corretoras desde 2019. Entretanto, não está claro se a universidade manteve os ativos adquiridos naquela época.

Os investimentos sucederam um interesse na criptomoeda e na tecnologia blockchain que surgiu no âmbito da pesquisa. Universidades de renome, incluindo Harvard, já pesquisam o setor e sua tecnologia há alguns anos, o que pode ter resultado na abertura ao investimento.

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