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ETHZilla: empresa mudou de nome e criou reserva de ether (Reprodução/Reprodução)
Editor do Future of Money
Publicado em 15 de agosto de 2025 às 14h45.
Até 29 de julho de 2025, a Life Sciences era conhecida como uma empresa de biotech focada em doenças inflamatórias e de pouca expressão na Bolsa de Nasdaq. Mas, naquele dia, tudo mudou: a companhia trocou de nome, se tornou a ETHZilla e adotou uma estratégia focada em criptomoedas. E a aposta parece estar dando certo.
A mudança não apenas de marca. O reposicionamento ocorreu após a ETHZilla decidir criar uma reserva corporativa de ether, a segunda maior cripto do mercado financeiro. Inicialmente, o efeito da mudança para as ações não foi tão positivo, com leves altas, mas a situação melhorou recentemente, com os papéis disparando.
O motivo foi a revelação de que o bilionário Peter Thiel e e suas empresas adquiriram 7,5% de participação na empresa. A validação da estratégia por um dos maiores nomes do mercado de tecnologia fez os investidores correrem para comprar ações da empresa.
Com isso, os papéis da ETHZilla saltaram mais de 207% na última terça-feira, 12, com um dos melhores desempenhos nas bolsas de valores dos Estados Unidos no dia. Na prática, o movimento fez o valor de mercado da companhia triplicar em poucas horas.
O movimento de Thiel não foi isolado. Recentemente, ele adquiriu uma fatia de 9,1% das ações da BitMine, outra empresa que também criou uma reserva corporativa de ether e que já se consolidou como a maior detentora institucional da criptomoeda, com um ritmo acelerado de compra.
Assim como a antiga Life Sciences, o foco da BitMine era outro: a mineração de bitcoin. Entretanto, a companhia decidiu entrar de cabeça na estratégia e tem concentrado os seus ativos para expandir a reserva de ether. A meta é obter US$ 20 bilhões para realizar novas compras.
A relação entre Thiel e o mundo cripto é antiga. Nos últimos anos, o empresário também investiu em corretoras de criptomoedas como a Bullish e a Bitpanda e no Polymarket, um mercado online de apostas que é baseado na tecnologia blockchain.
Agora, o bilionário parece ter se voltado para o segmento de empresas com reservas de criptomoedas. Apesar da prática ter começado há cinco anos, ela ganhou tração no mercado recentemente, com diversas companhias anunciando a aquisição de criptomoedas com esse objetivo. E o interesse de Thiel indica que o movimento pode estar apenas no início.
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