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Bitcoin: maior fundo soberano do mundo aumentou investimentos no ativo (Reprodução/Reprodução)
Editor do Future of Money
Publicado em 18 de agosto de 2025 às 17h26.
Última atualização em 18 de agosto de 2025 às 17h39.
O fundo soberano da Noruega expandiu sua exposição ao bitcoin. Com US$ 1,7 trilhão em ativos sob gestão, o fundo é o maior do mundo, e dados recentes divulgados pelo banco Standard Chartered indicam que o fundo está cada vez mais conectado ao mundo cripto.
Os dados reunidos pelo banco foram divulgados junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e são referentes ao segundo trimestre de 2025. De acordo com os documentos, a exposição à criptomoeda é resultado de investimentos em empresas que compram o ativo.
Os documentos indicam que o fundo soberano da Noruega possui investimentos em duas empresas que compram unidades de bitcoin: a Strategy e a Metaplanet. A Strategy é a maior detentora institucional da criptomoeda, e a Metaplanet também está entre os maiores compradores do ativo.
Graças aos investimentos, a exposição do fundo à criptomoeda passou de 6,2 mil unidades no primeiro trimestre para 11,4 mil unidades no segundo trimestre, um crescimento de 83%. Segundo o Standard Chartered, o crescimento ocorreu principalmente por causa das novas compras pela Strategy.
A avaliação do Standard Chartered é que o fundo soberano está usando as empresas como uma forma de "ter uma exposição indireta" ao bitcoin. O banco acredita que a exposição crescente à criptomoeda "precisa ser uma posição proativa", indicando uma intencionalidade por parte do fundo.
Além do fundo soberano da Noruega, dados reunidos pelo Standard Chartered indicam que outros fundos soberanos estão expandindo suas exposições indiretas à criptomoeda, em especial por meio de investimentos em empresas que possuem reservas do ativo.
O Standard Chartered já havia apontado essa tendência em fevereiro deste ano e avalia que o movimento começou a ganhar tração ao redor do mundo. Na prática, a exposição crescente é um sinal relevante em torno da adoção do bitcoin e sua consolidação como um ativo estabelecido no mercado.
Até o momento, porém, os fundos não realizaram investimentos diretos na criptomoeda, o que ajudaria a impulsionar o preço do ativo a partir de uma nova fonte de demanda. Mesmo assim, o banco britânico acredita que esses investimentos serão realizados em breve.
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