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Maior parte dos R$ 541 milhões desviados em ataque hacker foi convertida em criptomoedas, diz PF

Ao menos R$ 5 milhões em criptomoedas já foram recuperadas pela Polícia Federal, que segue em busca dos valores roubados

Criptomoedas: hackers roubaram milhões de instituições financeiras (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas: hackers roubaram milhões de instituições financeiras (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 18 de julho de 2025 às 15h28.

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A Polícia Federal informou nesta semana que a maior parte dos R$ 541 milhões que foram desviados no maior ataque hacker da história do sistema financeiro brasileiro foram convertidos em criptomoedas. Desse montante, uma fração menor já foi recuperada pelas autoridades.

As informações divulgadas pela PF não apontam o valor exato que foi convertido em ativos digitais. Nesta semana, a Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo conseguiram rastrear e recuperar R$ 5,5 milhões em criptomoedas que estavam com os criminosos. Cerca de R$ 32 milhões em outros ativos também foram recuperados.

A identificação do montante foi feita a partir do rastreamento dos ativos digitais, chegando a uma carteira digital privada. A chave de acesso à carteira foi recuperada em uma operação da PF na última terça-feira, 14, o que permitiu a apreensão dos criptoativos.

Após a apreensão, as criptomoedas foram transferidas para a custódia do Ministério Público de São Paulo. Logo após a revelação do ataque hacker, foi divulgado que uma parte dos ativos roubados foi convertido nas criptomoedas bitcoin e USDT, que é pareada ao dólar.

À época,Rocelo Lopes, CEO da SmartPay e criador da carteira digital Truther, apontou que os criminosos teriam usado as duas plataformas para realizar "movimentos atípicos" e compras de USDT e bitcoin. "Foram retidas grandes somas de dinheiro e, na mesma hora, foi feito o processo de devolução para as instituições envolvidas", informou o executivo.

Relembre o caso

O ataque teve início quando os criminosos conseguiram acessar os sistemas da C&M Software, que é responsável por ligar instituições financeiras ao Banco Central. Depois disso, eles conseguiram se passar pelas instituições e desviar fundos das contas reserva na autarquia.

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Investigações posteriores revelaram que um funcionário da C&M Software teria sido cooptado pelos criminosos e convencido a fornecer os dados e credenciais que permitiram a invasão e o roubo, que atingiu ao menos uma instituição financeira.

Além disso, os serviços de outras instituições também fora prejudicados, em especial o Pix. O Banco Central suspendeu cautelarmente as operações de Pix de seis instituições financeiras: Brasil Cash, S3 Bank, Voluti Gestão Financeira, Transfeera, Soffy e Nuoro Pay.

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