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Mantra: mistério sobre responsável por colapso de 90% da criptomoeda intriga mercado

Criptomoeda perdeu quase todo o valor em poucas horas, gerando especulações sobre possível golpe ou venda intensa de ativos

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 15 de abril de 2025 às 17h11.

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Depois da criptomoeda Mantra despencar mais de 90% e perder quase todo o seu valor de mercado, investidores estão à espera da solução do mistério em torno da responsabilidade pela queda do ativo. Até agora, teorias vão desde um golpe até uma venda massiva de ativos.

O colapso do ativo ocorreu entre o último domingo, 13, e a segunda-feira, 14, com a moeda digital acumulando fortes perdas em poucas horas. A perda de valor foi expressiva, e investidores acumulam prejuízos significativos, na casa dos milhões.

Inicialmente, uma hipótese defendida no mercado era que o caso seria um tradicional "rug pull", ou puxada de tapete, golpe em que os criadores de uma criptomoeda acumulam boa parte das unidades do ativo e vendem tudo de uma vez, embolsando lucros expressivos e deixando investidores no negativo.

Entretanto, os responsáveis pelo projeto negaram essa possibilidade. O CEO da Mantra, John Mullin, disse que a queda teria ocorrido por uma "liquidação inesperada" em uma corretora centralizada que pegou o projeto de surpresa, levando à forte desvalorização.

Mullin já disse que a equipe segue comprometida em continuar a Mantra, que é um blockchain voltado para a tokenização de ativos, e que pretende queimar as unidades do ativo que pertencem à equipe como forma de valorizar os tokens que sobraram com investidores.

Entretanto, a resposta não resolveu o mistério, adicionando uma nova questão: quem teria realizado a liquidação? Inicialmente, foi cogitado que a poderia ter sido feita pela Laser Digital, que é parte do grupo Nomura e investe em projetos de cripto.

A Laser Digital é uma das investidoras iniciais da Mantra e recebeu unidades da criptomoeda pela operação, mas ela mostrou as carteiras digitais com os ativos intactos. Outra opção levantada era da empresa FalconX, mas Mullin também negou a possibilidade.

Alguns investidores apontaram que a Binance também investiu no projeto e tinha uma grande quantidade de ativos e clientes com unidades da criptomoeda. Dados divulgados pela Mantra antes da queda indicavam que a carteira com mais unidades do token estava na Binance. Depois da queda, agora a carteira com mais tokens está na OKX.

A mudança reforçou a possibilidade, mas, novamente, Mullin disse em uma publicação que a responsabilidade pela queda não era da exchange. Ele prometeu divulgar na próxima quarta-feira, 16, um relatório que vai detalhar o caso, mas ainda não está clara se a identidade do responsável pelo maior colapso de 2025 será revelada.

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