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Milionário do Shark Tank diz que NFTs foram 'moda passageira' após investir em colecionáveis físicos

Kevin O'Leary revelou que comprou mais de R$ 70 milhões em cards esportivos após perder interesse em tokens não-fungíveis

NFTs: milionário do Shark Tank criticou ativos (Eric McCandless/Getty Images)

NFTs: milionário do Shark Tank criticou ativos (Eric McCandless/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 14h45.

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O empresário milionário Kevin O'Leary, mais conhecido por participar da versão original do reality show Shark Tank, afirmou na semana passada que os NFTs foram uma "moda passageira" com pouco valor. Após criticar o segmento, ele revelou um investimento em cards físicos de esportes.

O'Leary disse que comprou US$ 13 milhões em cartas colecionáveis raras que retratam astros de diversos esportes diferentes. Cada carta é única, o que aumenta a raridade e o valor dos colecionáveis. Ao revelar o investimento nos produtos, ele aproveitou para criticar os NFTs.

Ele disse ainda que adquiriu apenas um terço dos direitos dos cards, mas que "é melhor ser dono de 33% do que de zero". O empresário ressaltou ainda que "a maior parte dos lucros nos últimos 20 anos vieram para colecionadores que compraram peças únicas".

O milionário disse que a compra dos cards não era movida a alguma paixão, mas sim parte de uma estratégia de investimento: "Anteriormente, eles [os colecionáveis] estavam sendo negociados em US$ 75 mil, anos e anos atrás. E isso mostra apenas o quanto o preço subiu. Homens adultos vão chorar ao ver isso".

Já sobre os NFTs, que representam colecionáveis digitais, O'Leary compartilhou duras críticas: "Os NFTs acabaram sendo uma moda passageira. Eu vou comprar apenas ativos que são físicas. Os NFTs já acabaram. Eu tive bastante sorte de não ter me envolvido com eles, porque nunca entendi como funcionavam".

Para o milionário, o grande problema dos ativos é exatamente a falta de uma contraparte física, o que acaba reduzindo a atratividade e valor de um colecionável. Exatamente por isso, ele acredita que a tendência é a tokenização de ativos físicos, incluindo colecionáveis.

"[Com a tokenização] seria muito mais fácil gerenciar e lidar com os colecionáveis", explicou. Ele acredita que o movimento fará parte de uma mudança mais ampla no mercado, resumida por ele como "Wall Street no blockchain", se referindo à tecnologia usada em processos de tokenização.

A aposta de O'Leary é que a tecnologia blockchain será usada como infraestrutura para modernizar a gestão de ativos, trazendo mais transparência, liquidez e confiança no mercado e reduzindo a necessidade de alguns intermediários. Por isso, ele segue otimista em relação ao crescimento do setor.

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