Um minerador anônimo de bitcoin chamou a atenção do mercado nesta semana após conseguir concluir sozinho o processo de mineração da criptomoeda a partir de uma operação "caseira". Com isso, ele conseguiu obter uma recompensa equivalente a US$ 266 mil (R$ 1,52 milhão, na cotação atual).

O episódio foi identificado por diversos perfis nas redes sociais de plataformas de monitoramento de blockchain. O caso despertou o interesse de usuários porque, em teoria, esse tipo de evento é considerado extremamente raro no mercado, mas tem ocorrido com mais frequência em 2025.

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De acordo com as informações identificadas, o minerador de bitcoin teria usado um equipamento DIY Future Bit Apollo, que é conhecido por ser caseiro e mais simples, em geral usado em operações domésticas de mineradores. Exatamente por isso, o feito que ele obteve era ainda mais difícil.

Ao todo, o minerador recebeu uma recompensa de 3.125 unidades da criptomoeda - o valor fixo de recompensa em qualquer processo de mineração -, e um valor adicional de taxas de 0,032 unidade. O valor é pago por usuários para "furar" a fila de transações para processamento.

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O minerador conseguiu realizar a geração de um bloco com 2.327 transações que foram validadas. Os bitcoins são dados como recompensa pela atividade, essencial para o funcionamento de uma rede blockchain e que envolve a resolução de problemas matemáticos complexos.

Com o passar dos anos, o número de mineradores que competem para resolver esses problemas disparou devido ao interesse nas criptomoedas. Por causa disso, o processo tem se tornado cada vez mais complexo e difícil, resultando na criação de operações grandes e com investimentos robustos.

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O cenário dificultou a manutenção de operações caseiras e com equipamentos mais baratos e simples, exatamente os usados pelo minerador solo. Entretanto, casos como o dele se tornaram mais comuns neste ano, o que tem chamado a atenção do mercado.

No início de março, outro minerador solo anônimo também concluiu sozinho o processo de mineração, recebendo cerca de R$ 1,5 milhão em bitcoins. À época, um especialista avaliou que a chance de sucesso nesses casos era de "uma em um milhão"

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