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'Deusa da riqueza' é condenada após golpe que resultou na maior apreensão de bitcoins da história

Reino Unido recuperou mais de US$ 6 bilhões em unidades de bitcoin que teriam sido roubadas na China

Bitcoin: chinesa foi condenada no Reino Unido por golpe com bitcoin (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: chinesa foi condenada no Reino Unido por golpe com bitcoin (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 16h26.

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A chinesa Qian Zhimin foi condenada no final de setembro no Reino Unido após realizar uma série de golpes na China que resultaram na maior apreensão de bitcoins da história. Ao todo, a Justiça britânica recuperou US$ 6,7 bilhões em unidades da criptomoeda, batendo um novo recorde mundial.

Qian, também conhecida como Yadi Zhang, teria realizado os golpes entre 2014 e 2017, promovendo retornos financeiros chamativos a partir de investimentos em criptomoedas. Ao todo, 128 mil vítimas na China caíram no golpe, resultando no roubo dos ativos.

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A criminosa teria obtido ao menos 61 mil unidades de bitcoin com os golpes e passou os últimos anos fugindo da justiça internacional e realizando uma série de compras para tentar lavar os fundos obtidos. Qian teria 47 anos de idade no momento, segundo as autoridades.

Ela conseguiu escapar de qualquer punição por cinco anos, até ter sido encontrada e presa no Reino Unido. Durante o julgamento, Qian se declarou culpada de uma série de acusações, envolvendo crimes como lavagem de dinheiro, golpes financeiros e falsidade ideológica.

Os advogados de Qian afirmam que as unidades de bitcoin apreendidas serão usadas para ressarcir as vítimas afetadas pelos golpes. Inicialmente, as criptomoedas deverão ficar sob a custódia do governo do Reino Unido, e não está claro como o ressarcimento ocorrerá.

A defesa de Qian ressaltou que a valorização expressiva do ativo desde 2017 "significa que os fundos são mais do que suficiente para ressarcir as pessoas pelas perdas". Por isso, há chances de que o governo britânico mantenha ao menos parte dos ativos sob sua custódia.

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Entenda o caso

A maior parte das vítimas de Qian tinham entre 50 e 75 anos de idade. O grupo inclui empresários, funcionários de bancos e membros do judiciário chinês. Depois de atrair muitos investidores, a criminosa desviou os fundos e desapareceu, deixando todos no prejuízo.

A dimensão do crime cometido por Qian e a sua capacidade de fugir por anos de autoridades da China e de outros países fizeram ela ganhar o apelido de "deusa da riqueza". A pena de Qian deverá ser definida pela Justiça do Reino Unido em uma sessão em 10 de novembro.

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