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Editora do Future of Money
Publicado em 3 de outubro de 2025 às 09h30.
O mercado de criptomoedas ganhou força em 2025. Além das grandes protagonistas do setor, como bitcoin e ether, outras criptomoedas também ganham destaque. O cenário atual, segundo especialistas da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual, é de otimismo.
Conhecido como “Uptober”, um trocadilho em inglês que mistura as palavras “outubro” e “alta”, o mês de outubro é historicamente positivo para as criptomoedas. Dos últimoz 12 outubros, dez tiveram um encerramento “no verde”.
Para João Galhardo e Matheus Parizotto, analistas de research da Mynt, desta vez pode acontecer o mesmo. Os analistas apontaram, em um novo relatório divulgado nesta sexta-feira, 3, que a retomada do ciclo de cortes de juros nos EUA tende a reforçar o apetite de investidores por ativos de risco, enquanto a expectativa por novos ETFs de criptomoedas ainda em outubro pode atrair fluxo de capital para o setor.
Nesse sentido, cinco criptomoedas podem se destacar:
Para os analistas de research da Mynt, o bitcoin, maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, segue sendo a “espinha dorsal” do mercado de criptoativos e o “preferido de investidores institucionais”.
“Em setembro, os ETFs à vista de bitcoin voltaram a registrar captações expressivas (mais de US$ 3,5 bilhões no mês). Já do lado das empresas, dados apontam que tesourarias corporativas adicionaram mais de 43 mil BTC ao longo de setembro, o equivalente a mais de US$ 5 bilhões aos preços atuais. Esses fluxos sinalizam que o apetite permanece elevado e que os fluxos institucionais seguem sustentando a tese de longo prazo do ativo”, disse o documento.
Já o ether, segunda maior criptomoeda do mundo, é “um dos principais pontos de entrada para o investidor profissional” e se destaca por ser uma moeda nativa de uma rede que abriga a maior parte das stablecoins e ativos do mundo real (RWAs).
“No campo corporativo, tesourarias seguiram ativas em setembro, com adição próxima de 816 mil ETH no mês (mais de US$ 3,5 bilhões aos preços atuais) mostrando que empresas vêm utilizando ether como ativo produtivo estratégico”, disseram os analistas da Mynt.
“Esses fluxos sinalizam que o apetite institucional permanece elevado e ajudam a formar um “piso” de demanda para o ativo, favorecendo a continuidade da tendência construtiva neste começo de mês”, acrescentaram.
O crescimento rápido e o alto desempenho da Solana também chamou a atenção dos analistas João Galhardo e Matheus Parizotto:
“A rede processa um grande volume de transações por segundo, o que a torna adequada para casos de uso que exigem escala, como DEXs, pagamentos, jogos e aplicações sociais”, disseram eles.
“Para quem busca exposição a infraestrutura de alto desempenho com crescente adoção em casos reais, Solana combina escala, custo competitivo e efeito-rede em aceleração”, acrescentaram.
Além de escolhas mais óbvias, a quarta criptomoeda que integra o relatório divulgado pela equipe de research nesta sexta-feira, 3, é a AVAX, do protocolo Avalanche.
Para os analistas, a Avalanche figura entre as principais plataformas de contratos inteligentes, com custos baixos e arquitetura que permite a criação de redes para empresas.
“Nos fundamentos on-chain, o ritmo acelerou de forma ampla nos últimos 3 meses, com transações diárias crescendo +46%, volume de negociação em DEX +339% e transferências de stablecoins +421%, uma combinação que aponta para profundidade de liquidez e maior uso econômico da rede”, justificam.
Por último, os analistas de research da Mynt destacam a SKY, do Sky Protocol. Anteriormente conhecida como MakerDAO, a criptomoeda “é peça central em stablecoins e crédito colateralizado on-chain”.
Matheus Parizotto e João Galhardo chamam a atenção para o ecossistema que gira em torno da USDS, criptomoeda que acompanha o valor do dólar, também conhecida como stablecoin.
“O ecossistema gira em torno da sua stablecoin USDS, hoje com oferta próxima de US$ 8 bilhões, e do Sky Savings Rate (SSR), com uma taxa variável atualmente em aproximadamente 4,75%, que já atraiu cerca de US$ 2 bilhões, criando um ciclo de retenção de liquidez dentro do protocolo”, disseram.
“No lado financeiro, o protocolo mantém geração de receitas e executa um programa contínuo de recompra: já foram usados cerca de US$ 77 milhões em USDS para recomprar SKY no mercado, retirando oferta de circulação. Essa dinâmica fortalece a captura de valor para o detentor de longo prazo”, acrescentaram.