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Bitcoin cai em dia ruim para criptomoedas, mas analistas enxergam oportunidade

Principais criptomoedas do mercado operam sem uma direção única, apesar de queda mais expressiva do bitcoin nas últimas horas

Criptomoedas: mercado opera em queda (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas: mercado opera em queda (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 25 de julho de 2025 às 12h00.

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O mercado de criptomoedas opera em queda nesta sexta-feira, 25, após os principais ativos do setor terem alternado entre altas e quedas no início do dia. Um dos principais destaques negativos é o bitcoin, que registrou desvalorização mais expressiva nas últimas horas após um investidor vender parte da sua fortuna bilionária no ativo.

Dados da plataforma CoinGecko indicam que o bitcoin acumula perdas de 2,9% nas últimas 24 horas, cotado em US$ 115.671. Já o ether tem queda de 1,4% no mesmo período, em US$ 3.687. O mercado de criptomoedas como um todo registra desvalorização de 5,4%, com as criptomoedas meme liderando as perdas.

Com isso, a semana deve terminar com perdas, mas com um mês de julho ainda positivo, após a forte disparada de diversos ativos. Matheus Parizotto, especialista da Mynt, a plataforma cripto do BTG Pactual, destacou que "a correção recente foi mais intensa entre criptos de menor capitalização, refletindo um movimento de desalavancagem em corretoras de varejo, com mais de US$ 1 bilhão em liquidações entre quarta e quinta-feira".

"Esse ajuste é comum após fortes altas, funcionando como uma 'limpeza' de excessos. Apesar disso, o cenário segue construtivo, sem sinais de reversão da tendência de alta, e com a dominância do Bitcoin em queda, sugerindo rotação para outros criptoativos", destaca.

Para o analista, "apesar da volatilidade, quedas pontuais podem representar boas oportunidades para investidores se posicionarem, especialmente em ativos com fundamentos sólidos e forte fluxo institucional".

Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, pontua que o cenário macroeconômico global também segue favorável para o bitcoin e outras criptomoedas: "O PMI composto dos Estados Unidos avançou para 54,6, sinalizando crescimento da atividade econômica, puxado principalmente pelos serviços. Na zona do euro, a atividade também acelerou, embora a Alemanha tenha registrado leve recuo".

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"No mesmo dia, o Banco Central Europeu manteve os juros inalterados em 2% ao ano, citando incertezas comerciais como motivo para a pausa. Com juros estáveis e sinais de crescimento econômico nos EUA, o ambiente atual segue favorável à exposição em cripto, principalmente entre os investidores que acompanham os ciclos macro do mercado", afirma.

A analista avalia que "esse cenário reforça o apetite ao risco a médio e longo prazo e beneficia ativos como o bitcoin". Para especialistas, as condições estruturais e macroeconômicas que geraram a disparada do setor em julho não se alteraram e que as quedas são naturais em um cenário de consolidação de preço e realização de lucros. Por isso, a tendência segue de alta.

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