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Qual é o papel das stablecoins e do Drex na tokenização da economia?

Executivos do Itaú, Inter e Mercado Bitcoin revelam perspectivas para stablecoins e o Drex em um possível futuro tokenizado da economia

 (Heitor Pinheiro/Reprodução)

(Heitor Pinheiro/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 14h40.

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Na última quarta-feira, 22 de outubro, ocorreu o “Especial Dólar Digital”, evento organizado pelo Future of Money da EXAME para falar sobre stablecoins, uma das principais tendências financeiras da atualidade. As criptomoedas que acompanham o valor de determinado ativo, geralmente o dólar, também são conhecidas como “dólar digital” e podem protagonizar o futuro dos pagamentos digitais.

No painel “Tokenização da economia: o papel das stablecoins e do Drex”, executivos do Itaú, Inter e Mercado Bitcoin revelaram suas perspectivas para o papel das stablecoins e o Drex em um possível futuro tokenizado da economia.

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“Curiosamente, eu acredito que as stablecoins têm uma certa inevitabilidade. Quando você relembra um pouco, era uma coisa tão difícil de controlar ou impedir. Um produto assim incrível, inacreditável. E você não tem a volatilidade porque é dólar, que todo mundo sabe, todo mundo usa”, disse Fabrício Tota, vice-presidente de novos negócios no Mercado Bitcoin.

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João Pedro Malar, editor do Future of Money da EXAME, mediou a conversa com Fabrício Tota, vice-presidente de novos negócios do Mercado Bitcoin, Bruno Grossi, head de tecnologias emergentes no Banco Inter e Eric Altafim, diretor de produtos e corporate sales no Itaú.

“O que tá mudando agora com stablecoin, eu acho que é encontrar novas maneiras de fazer algo que a gente achava que era difícil, que era remessa de dinheiro, que era operar, acessar o dólar de algumas formas. Isso tem várias implicações dentro e fora da rede blockchain em si”, disse Bruno Grossi, head de tecnologias emergentes no Banco Inter.

“Eu tenho visto muitas empresas surgindo focadas só realmente em fazer remessas, resolver dores do clientes reais, porque às vezes os meios tradicionais não conseguiam fazer, e resolvem. Muitas vezes, dentro da legalidade, operando e dando visibilidade para o regulador também, ensinando todo o mercado a fazer. Eu acho que, como banco, temos muito o que aprender com várias startups que estão achando caminhos e vias novas através das stablecoins”, acrescentou o executivo do Banco Inter.

Stablecoins vs. depósito bancário tokenizado

Durante o painel, Eric Altafim, diretor de produtos e corporate sales do Itaú, foi perguntado sobre o avanço das stablecoins nos Estados Unidos após a aprovação da regulação do Genius Act e a comparação com depósitos bancários tokenizados. Nesse sentido, um relatório do Standard Chartered afirmou que bancos de mercados emergentes podem perder muito dinheiro com um capital que pode migrar para as stablecoins.

“Quando a gente olha para pagamentos transfronteiriços, é um ponto que eu tenho mais dúvidas, porque existe uma lacuna hoje, que é a questão do IOF. Você consegue fazer pagamentos usando o stablecoins hoje. Eu não sei o quanto isso é sustentável ao longo do tempo, do jeito que está”, disse Eric Altafim, diretor de produtos e corporate sales no Itaú.

“Sem mérito ou demérito, mas bancos grandes do S1 são muito relevantes no mercado brasileiro. Então, a depender de uma atuação de um banco como Itaú, Bradesco e os demais, o mercado pode mudar. É algo que estamos estudando”, acrescentou.

“O Banco Central, de alguma forma, ou a Receita, vão ter que olhar para isso. O Banco Central tem uma preocupação grande de estatística, de saber o que está entrando e saindo do país. Não estou fazendo um juízo de valor que é certo ou que é errado, estou sendo factual nas coisas que existem. E se deixar essa lacuna aberta do jeito que está, não vai ser possível ter essa estatística, porque tudo vai virar stablecoin. Eu tenho dúvidas de qual o momento que vai acontecer”, concluiu o executivo do Itaú.

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