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A pastel toned, multi-coloured image of two toned generic coin with Bitcoin symbol, arranged in a row, or chain along a curve against a multi coloured background. Denotes concept of block-chain and crypto-currency. With lots of copy space. (Getty Images/Reprodução)
Editora do Future of Money
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 18h49.
O bitcoin e algumas das principais criptomoedas tem cada vez mais caído no gosto do investidor institucional. Após muitos anos “nas sombras” do mercado financeiro, a nova classe de ativos digitais pode ter se provado para os grandes investidores e alimenta otimismo entre especialistas.
Randall Little, sócio da 50T Funds, que investe exclusivamente no ecossistema de ativos digitais e conta com gigantes como Circle, Gemini e Kraken no portfólio, participou de um painel no evento Digital Assets Conference 2025, em São Paulo.
Durante o painel “De IPOs a M&As: unindo o futuro dos ativos digitais”, o sócio da 50T revelou otimismo com a entrada de investidores institucionais nas criptomoedas. Randal Little afirmou que “o mercado cripto é o único mercado de balcão que era impulsionado quase exclusivamente pelo varejo quando começou”, mas que existe muito mais capital fora dele do que dentro, alimentando possibilidades ainda maiores.
Além disso, o executivo mencionou quatro tendências para o mercado de criptomoedas:
“Um pilar central que acreditamos é simplesmente a mudança em todo o mundo para um padrão mais próximo do bitcoin. É o melhor ativo colateral do mundo, então se isso se tornar realidade e se tornar utilizável em muitos negócios diferentes, como emprestar e tomar emprestado, é um ótimo exemplo. Vemos isso começando a entrar em produtos de seguros”, disse Randall Little, sócio da 50T.
“Outra utilização seria algo chamado BitBonds, que eu acho uma ideia brilhante, onde é um instrumento de renda fixa regular com uma fatia de bitcoin como garantia, o que efetivamente cria uma proteção interna contra a desvalorização monetária de qualquer ativo, que é uma espécie de inimigo completo de um instrumento de renda fixa”, disse Randal Little.
“Acho que os ativos digitais começarão a ser abstraídos, assim como hoje em dia, não há ‘depatamento de internet’ nas empresas. Toda empresa é, de alguma forma, uma empresa online de internet. Acho que isso se tornaria verdade com os ativos digitais”, disse o sócio da 50T.
“A única maneira de se tornar um mercado de massa é se a complexidade que existe hoje for abstraída do futuro. E estamos começando a ver mais aplicativos focados no consumidor, criados assim, onde, até que podemos nem saber que existem stablecoins ou bitcoin ou qualquer outra coisa por baixo. O que eles veem são pagamentos muito rápidos, custos baixos e ótimos retornos”, acrescentou.
“Então, acho que começaremos a ver mais produtos como neobanks e fintechs, movidos a criptomoedas e muito fáceis de serem incorporados pelos usuários”, concluiu.
A proposta dos ativos do mundo real (RWAs, na sigla em inglês) é utilizar a tecnologia blockchain para melhorar o uso e a acessibilidade a ativos que, hoje em dia, fazem parte de mercados mais complexos. Um exemplo é o mercado imobiliário que, através da tokenização, pode promover a fragmentação de ativos imobiliários em partes mais acessíveis para os investidores tradicionais.
Segundo Randall Little, este seria a última principal tendência para o setor cripto nos próximos anos: “O último tema é o crescimento dos ativos do mundo real”.
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