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Editora do Future of Money
Publicado em 4 de setembro de 2025 às 10h33.
Nesta quinta-feira, 4, o bitcoin chegou a subir acima de US$ 111 mil em um movimento de recuperação impulsionado por sinalizações de política monetária mais branda por parte do Federal Reserve e o enfraquecimento do dólar, segundo especialistas. No entanto, a maior criptomoeda do mundo apresentou recuo para a faixa dos US$ 110 mil.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 110.724, com queda de 0,6% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda ainda acumula queda de 2,1%.
"Os mercados asiáticos abriram em movimento misto, mas com o otimismo predominando, impulsionado por declarações 'dovish' de autoridades do Federal Reserve e por dados de vagas de emprego nos Estados Unidos que mostraram fraqueza, elevando a probabilidade de corte de juros em setembro para impressionantes 96,6%. O dólar enfraqueceu, enquanto os rendimentos dos títulos de longo prazo permaneceram elevados devido a preocupações fiscais. As commodities recuaram levemente, com o ouro cedendo após atingir recorde recente", disse André Franco, CEO da Boost Research.
"Já o bitcoin apresentou leve recuperação. A expectativa de curto prazo para o ativo é moderadamente positiva. O ambiente claramente dovish do Fed e a forte probabilidade de corte nas taxas de juros aumentam o apelo dos criptoativos", acrescentou.
"A fraqueza do dólar e o movimento lateral do ouro após máximas históricas também ajudam a fornecer uma base técnica estável para o bitcoin. Se o clima de liquidez permanecer favorável, o ativo pode retomar seu movimento de alta rumo à faixa de US$ 113 mil–116 mil. O risco, porém, persiste caso haja reversão das expectativas de política monetária ou intensificação dos temores fiscais", concluiu.