Agência de notícias
Publicado em 15 de setembro de 2025 às 18h41.
Última atualização em 15 de setembro de 2025 às 21h19.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal apresente em 24 horas informações sobre a escolta realizada durante a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao hospital, no domingo. Moraes que saber o motivo de Bolsonaro não ter sido transportado de volta de forma "imediata" após ter sido liberado.
Em despacho desta segunda-feira, Moraes ordenou a apresentação de um "relatório circunstanciado sobre a escolta realizada, com informações do carro que transportou o custodiado, agentes que o acompanharam no quarto e o motivo de não ter sido realizado o transporte imediato logo após a liberação médica".
Bolsonaro está em prisão domiciliar, mas foi autorizado por Moraes a realizar procedimentos na pela no domingo. Foi a primeira vez que ele deixou sua casa depois de ser condenado pelo STF e 27 anos e três meses de prisão por uma tentativa de golpe de Estado.
Ele chegou à unidade de saúde por volta das 8h, sob forte escolta policial, e deixou o local às 13h50, quando foi levado de volta para sua casa. O boletim médico divulgado logo após a alta apontou quadro de "anemia" e a tomografia mostrou imagem residual de uma pneumonia recente.
Depois de receber alta, Bolsonaro saiu do hospital pela porta da frente acompanhado de dois de seus filhos, os vereadores Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro (PL-SC).
Antes de entrar no carro que o levaria de volta para casa, ficou em pé por cerca de 5 minutos enquanto apoiadores entoavam gritos de apoio, como "volta, Bolsonaro" e "anistia já". Eles também cantaram o Hino nacional. Com um semblante sério, cumprimentou com a cabeça alguns policiais que faziam parte da escolta, mas não falou nada aos apoiadores.