Businessman standing on the top of cliff looking through monocular for success. business concept of goal, mission, vision, career path and leadership. (Diki Prayogo/Getty Images)
Assistente de SEO
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 19h16.
Durante muito tempo, acreditou-se que o melhor líder é aquele que demonstra segurança absoluta e tem sempre uma resposta pronta. Mas esse modelo autoritário vem perdendo força. Cada vez mais, a confiança nasce da transparência, e admitir incertezas deixou de ser sinal de fraqueza para se tornar prova de autenticidade e maturidade emocional. As informações foram retiradas da Forbes.
Em um mundo em constante mudança, ninguém tem todas as respostas. Líderes que reconhecem isso abrem espaço para curiosidade, colaboração e aprendizado contínuo. Ao demonstrar vulnerabilidade, eles estimulam a equipe a falar com honestidade, a testar novas ideias e a assumir riscos de forma responsável.
Líderes curiosos usam expressões como “E se...?” ou “O que estamos deixando de ver?”. Essa postura incentiva o diálogo e cria um ambiente onde é seguro errar e aprender. A curiosidade não substitui a autoridade, ela a reforça, pois mostra que o líder tem clareza de propósito e confiança na inteligência coletiva.
Keith Krach, ex-presidente da DocuSign, é lembrado por sua humildade e abertura ao aprendizado. Em reuniões, fazia questão de ouvir conselheiros e especialistas de diferentes áreas, reconhecendo quando alguém sabia mais do que ele. Essa atitude inspirava respeito e engajamento, e transformava a diversidade de ideias em vantagem competitiva.
A tentativa de parecer infalível afasta as pessoas. Equipes percebem quando o líder está apenas mantendo as aparências, e isso cria distância e medo de questionar. Ao contrário, quando o líder admite o que não sabe, promove segurança psicológica, e as soluções passam a surgir em conjunto, com mais criatividade e menos resistência.
Ser curioso não significa ser indeciso. É possível combinar abertura ao diálogo com direção clara. Um líder pode dizer: “Aqui está nosso objetivo; quero ouvir suas ideias sobre como chegar lá.” Assim, mantém o rumo, mas valoriza as contribuições do time. O resultado é uma cultura de aprendizado mútuo, onde o erro é visto como oportunidade de crescimento.
Os líderes que pedem feedback e mostram disposição para evoluir constroem times mais fortes e engajados. Essa prática reforça que ninguém está acima do aprendizado, e que a curiosidade é um motor de inovação. Organizações que estimulam esse comportamento têm colaboração mais fluida, decisões melhores e maior confiança coletiva.
Os líderes mais admirados não são os que fingem saber tudo, mas os que sabem perguntar melhor. Eles lideram com curiosidade, propósito e empatia, tornando o ambiente mais inclusivo, criativo e resiliente. Reconhecer que ainda há o que aprender é, afinal, a maior demonstração de força que um líder pode oferecer.
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