Economia

Vamos liberar de R$ 420 a 430 milhões para Estados, diz Mandetta

O valor será destinado às unidades da federação para ajudar na contenção do coronavírus; cada estado deve definir como usar a verba

Mandetta: ministro da Saúde esteve em coletiva de imprensa com o governador João Doria para explicar as ações da pasta em relação ao coronavírus (Governo de São Paulo/Flickr)

Mandetta: ministro da Saúde esteve em coletiva de imprensa com o governador João Doria para explicar as ações da pasta em relação ao coronavírus (Governo de São Paulo/Flickr)

BC

Beatriz Correia

Publicado em 13 de março de 2020 às 22h06.

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, anunciou nesta sexta-feira, 13, que fará a liberação de R$ 420 a 430 milhões para Estados aplicarem, dentro dos planos de contingenciamento ao coronavírus, para prevenir o avanço da Covid-19. Segundo Mandetta, estes recursos não serão carimbados, cabendo a cada gestão estadual definir a melhor forma de aplicação.

O plano levou em conta o cálculo de R$ 2 per capita. Segundo Mandetta, para o Estado de São Paulo, os recursos liberados devem chegar a R$ 94 milhões. "Fiquem tranquilos, recurso não vai faltar, temos que gastar bem o recurso", disse. Mandetta também reforçou a contratação de mil leitos de UTI pelo País. "Não instalamos porque é uma reserva móvel", disse.

Ainda segundo o ministro, a pasta separou R$ 1 bilhão para que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) possam funcionar em períodos estendidos para o devido atendimento à população.

Mandetta também criticou as cobranças que foram feitas à esfera federal sobre o posicionamento com relação a medidas de contingenciamento. "Algumas medidas que cobram uma clareza como se fossem nacional são, na verdade, de âmbito estadual. Não é função da União cancelar eventos", disse o ministro. Entretanto, Mandetta ressalvou: "Aglomerações não são bem-vindas". Segundo argumentou, "vamos fazer sempre juntos com base em ciência e com base em técnica".

O ministro da Saúde esteve reunido hoje em São Paulo com o governador do Estado, João Doria (PSDB), e o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann Ferreira.

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