Setores centrais de negócios concentram 70% do valor da IA, enquanto atrasados perdem competitividade (Getty Images). (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 1 de outubro de 2025 às 11h31.
As empresas que lideram o uso de inteligência artificial já registram crescimento de receita 1,7 vez maior e economizam 40% mais custos do que concorrentes atrasados, segundo o relatório The Widening AI Value Gap: Build for the Future 2025, da Boston Consulting Group (BCG).
O estudo mostra que apenas 5% das companhias globais são consideradas construídas para o futuro, com operações estruturadas para capturar valor em larga escala com IA. Outras 35% estão em processo de escalar iniciativas, enquanto 60% ainda não têm capacidade para obter ganhos relevantes.
“As empresas que estão capturando valor real com IA não estão apenas automatizando, mas reinventando seus negócios”, disse Nicolas de Bellefonds, líder global de IA da BCG.
Um dos motores dessa diferença são os chamados agentes de IA, sistemas capazes de aprender, raciocinar e agir de forma autônoma. Em 2025, esses agentes já responderão por 17% do valor total gerado pela tecnologia, com expectativa de chegar a 29% até 2028. Entre as líderes, 15% do orçamento de IA já está destinado a agentes.
“Agentes não são conceito futuro. Eles já estão redefinindo fluxos de trabalho e papéis”, afirmou Amanda Luther, sócia da BCG.
De acordo com o levantamento, 70% do valor da IA está nos setores centrais de negócios, como vendas, marketing, manufatura, cadeia de suprimentos e precificação. Áreas como moda, luxo, químicos e construção estão entre as menos maduras na adoção da tecnologia.
Segundo a BCG, as companhias mais avançadas seguem um “manual comprovado” de transformação baseado em cinco pilares: definem estratégias agressivas e multianuais de IA; priorizam iniciativas com base em geração de valor e monitoramento rigoroso, adotam um modelo operacional de integrar humanos e máquinas; antecipam novas demandas de talentos, investem em capacitação e constroem arquitetura tecnológica e base de dados adequadas.
“A tecnologia avança semanalmente, e líderes estão acelerando”, disse Michael Grebe, sócio da BCG. “Para a maioria das empresas, alcançar esse patamar exigirá reinvenção.”
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