Relatório da DORA revela que 30% dos desenvolvedores ainda confiam pouco ou nada na inteligência artificial, apesar dos ganhos de produtividade (Getty Images). (PAU BARRENA/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 15h33.
Última atualização em 24 de setembro de 2025 às 15h49.
O relatório State of AI-assisted Software Development 2025, do programa Dora do Google Cloud, concluiu que a inteligência artificial se tornou parte do dia a dia de desenvolvedores e equipes de tecnologia. A pesquisa, que ouviu cerca de 5 mil profissionais globalmente, aponta que 90% dos desenvolvedores já usam IA, um crescimento de 14% em relação ao ano passado.
Em média, os profissionais dedicam 2 horas diárias ao uso da tecnologia, e usam ao integrar a tecnologia a fluxos de trabalho que vão do desenvolvimento ao gerenciamento de produtos.
Entre os que utilizam IA, 65% dependem fortemente das ferramentas, sendo que 20% afirmam usar “muito” e 8% “extremamente”. Os benefícios são claros: mais de 80% relatam ganhos de produtividade e 59% perceberam melhora na qualidade do código.
O levantamento confirma que a IA acelera processos e impacta a qualidade técnica do software.
Apesar da ampla adoção e dos benefícios percebidos, alguns profissionais de desenvolvimento de software ainda demonstram cautela no uso da IA. O relatório revela um “paradoxo da confiança”: enquanto 24% dos entrevistados afirmam confiar “muito” (4%) ou “bastante” (20%) na IA, 30% confiam pouco (23%) ou nada (7%). Portanto, mesmo sem confiança total, muitos consideram os resultados da IA úteis e valiosos.
Embora a IA melhore o desempenho individual, seu efeito nas organizações é mais complexo. A pesquisa mostra que a adoção da tecnologia está ligada a um maior volume de entrega de software. No entanto, o desafio de garantir que o software funcione corretamente antes de chegar ao usuário ainda persiste.
O estudo deste ano também concluiu que a IA pode atuar como “espelho e multiplicador”. Em organizações coesas, aumenta a eficiência. Já em equipes fragmentadas, evidencia fragilidades.
Para compreender melhor essas condições, o relatório identifica sete arquétipos de equipe, oferecendo uma visão mais humana e detalhada do que impulsiona o sucesso na adoção da IA. Os perfis vão de “altos desempenhos” a equipes presas em um “gargalo legado.
Para empresas preparadas para adotar IA, novas ferramentas podem evoluir os processos de trabalho, o que garante ganhos de produtividade e transformação organizacional.
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