OpenAI corre para competir com concorrentes como Google, Meta e Amazon (Getty Images). (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 8 de outubro de 2025 às 10h15.
Antes uma startup de pesquisa pouco conhecida fora do Vale do Silício, a OpenAI se tornou o símbolo da revolução da inteligência artificial desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022.
Três anos depois, a empresa liderada por Sam Altman está no centro da corrida global pela IA e expande sua presença em setores como educação, comércio, entretenimento e serviços públicos. Agora, o objetivo é claro: transformar o ChatGPT em uma plataforma completa, não apenas em um aplicativo de conversas.
Na conferência de desenvolvedores desta segunda-feira, a OpenAI anunciou um investimento bilionário em 6 gigawatts de capacidade de data centers alimentados por chips da AMD, ampliando sua infraestrutura global. O acordo se soma a parcerias com Nvidia e Oracle, e reforça a ambição da empresa de dominar também o lado físico da era da IA.
O movimento é estratégico: a OpenAI precisa de novas fontes de receita para sustentar o alto custo computacional de seus modelos — e, ao mesmo tempo, de mais poder de processamento para continuar inovando.
Apesar do avanço, o cenário é competitivo. Google, Meta e Amazon já possuem ecossistemas sólidos e rentáveis, enquanto investidores questionam se o mercado de IA estaria formando uma bolha. A OpenAI, que ainda não é lucrativa, precisa provar que consegue sustentar esse ritmo.
O plano é colocar o ChatGPT no centro da experiência digital, de forma semelhante ao que o iOS da Apple ou o Android da Google fizeram com os smartphones.
Com 800 milhões de usuários ativos por semana, segundo Altman, o app já permite comprar produtos com o recurso Instant Checkout, criar playlists no Spotify, navegar por imóveis no Zillow e até estudar com um modo acadêmico personalizado.
A nova ferramenta Sora 2, que exibe vídeos curtos gerados por IA, tenta rivalizar com plataformas como TikTok e Instagram.
A OpenAI também desenvolve um dispositivo de hardware com o ex-chefe de design da Apple, Jony Ive, sinalizando uma possível entrada no mercado de gadgets inteligentes.
Para sustentar essa expansão, a OpenAI investe bilhões na construção de data centers avançados nos Estados Unidos e em outros países.
Segundo analistas, a trajetória da empresa lembra o crescimento da Alphabet, controladora do Google, que começou organizando a web e hoje atua em saúde, mobilidade e tecnologia de consumo.
“Assim como o Google ampliou seu alcance para quase todos os aspectos da internet, a OpenAI busca deixar uma marca igualmente profunda”, afirmou Thomas Thiele, especialista em IA da consultoria Arthur D. Little.
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