Cada usuário poderá gerar até três vídeos por dia, com a contagem sendo renovada diariamente (Getty Images)
Redator
Publicado em 4 de julho de 2025 às 10h24.
Última atualização em 4 de julho de 2025 às 11h21.
Criando cenas realistas em vídeo a partir de simples descrições em texto, a inteligência artificial Veo 3 do Google é uma das grandes inovações deste ano. A novidade tem impressionado usuários e espectadores com suas paisagens detalhadas, movimentos fluidos e trilhas sonoras, tudo gerado a partir de comandos textuais.
Inicialmente disponível apenas na versão web do assistente de IA, o Veo 3 foi lançado nesta quinta-feira, 3, para o aplicativo Gemini, expandindo seu alcance para mais de 159 países, incluindo o Brasil e a União Europeia, esta última até então sem acesso oficial à funcionalidade.
Josh Woodward, vice-presidente do Gemini, anunciou a expansão por meio de um post no X, revelando que a geração de vídeos estará disponível para assinantes do plano AI Pro, com custo aproximado de R$ 97 por mês. Cada usuário poderá gerar até três vídeos por dia, com a contagem sendo renovada diariamente. Para usar a ferramenta, assinantes precisam apenas entrar no aplicativo ou no site do chatbot, clicar em "Vídeo" e descrever a solicitação em texto.Anunciado em 2023, o Veo tem sido constantemente aprimorado pelo Google. A versão mais recente, lançada em maio, permite vídeos tão realistas que confundem o público. Um exemplo marcante é a criação de uma apresentadora fictícia, Marisa Maiô, desenvolvida por Raony Phillips, que fez com que a audiência questionasse se ela de fato existia.
No final de junho, o Google anunciou que nos próximos meses integrará o Veo 3 ao YouTube Shorts, em um movimento para impulsionar a criatividade e oferecer mais ferramentas de IA para criadores de conteúdo. Os vídeos curtos são considerados um pilar central da estratégia YouTube e já contabilizam mais de 200 bilhões de visualizações diárias.
Lançado em 2021, o Shorts concorre com plataformas como TikTok e Instagram Reels, os quais, por sua vez, estão investindo em apps nativos para televisão a fim de competir com o domínio e pioneirismo do YouTube nas salas de estar. Esse movimento está redefinindo o próprio conceito de “ver TV”.