IA sozinha não basta: o que realmente vai definir os melhores empregos de 2026
Empresas priorizam sustentabilidade, automação e talentos capazes de criar sistemas escaláveis e bem documentados
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IA é essencial, mas maturidade operacional define quem vence em 2026 (Getty Images). (Getty Images)
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Redação Exame
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 15h08.
O mercado de tecnologia entrou em nova fase: mais que adotar IA, empresas buscam crescimento estruturado e duradouro. A demanda agora é por engenheiros de IA que dominem monitoramento, documentação e colaboração entre equipes — pilares de operações escaláveis.
Os dados do relatório de empregos da Dice mostraram que as competências que mais crescem no último são:
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Data Reporting: +285% no mês. Empresas querem profissionais que traduzam métricas em decisões de negócio;
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System Monitoring: +252% no mês, +286% no ano. Foco em infraestrutura observável e confiável;
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Product Implementation: +231% no mês. Valorização de processos repetíveis e CI/CD;
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Cross-Functional Collaboration: +751% no ano. Saber comunicar decisões técnicas a não técnicas é importante;
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Project Documentation: +181% no mês. Documentação deixou de ser detalhe — é requisito de escala.
Funções especializadas disparam. Programadores de mainframe, engenheiros de segurança e especialistas em cibersegurança cresceram mais de 200% no mês. Esses cargos exigem conhecimento técnico profundo e têm alta valorização sem pressão por cargos de gestão. Outros destaques:
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UX Engineers e Application Support Analysts: +175% no mês, com foco em experiência do usuário e confiabilidade operacional.
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CPT Coding: +253% no ano, impulsionado pela integração entre saúde e tecnologia.
O maior crescimento ocorre fora do Vale do Silício:
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Manufatura: +257% no ano, +108% no mês — impulsionada por automação, IoT e manufatura inteligente;
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Engenharia: +60% no mês, que reforça o investimento em infraestrutura técnica;
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Outros setores em alta: seguros (+182% no ano), telecomunicações (+149%), varejo (+34%) e software (+31%).
Assim, as empresas buscam engenheiros estratégicos, capazes de equilibrar inovação e estabilidade. Quem domina IA aplicada, automação, observabilidade e segurança tem vantagem — especialmente nos novos polos industriais e urbanos em ascensão.
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