Inteligência Artificial

Meta anuncia plano de investir até US$ 65 bilhões em inteligência artificial

Empresa prevê construção de data center gigantesco e aumento de equipes, além de ativar 1 gigawatt de poder computacional no mesmo ano

Mark Zuckerberg: CEO da Meta  (Meta/Divulgação)

Mark Zuckerberg: CEO da Meta (Meta/Divulgação)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 24 de janeiro de 2025 às 15h28.

Última atualização em 24 de janeiro de 2025 às 17h12.

A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta sexta-feira, 24, que planeja investir até US$ 65 bilhões em projetos relacionados à inteligência artificial (IA) até 2025. Entre as iniciativas, estão a construção de um novo e gigantesco data center e a ampliação significativa das equipes de IA da empresa, informou o CEO Mark Zuckerberg.

A empresa pretende ativar cerca de 1 gigawatt de poder computacional em 2025 e prevê encerrar o ano com mais de 1,3 milhão de unidades de processamento gráfico (GPUs, na sigla em inglês). “Esse é um esforço enorme e, nos próximos anos, ele impulsionará nossos produtos e negócios principais, desbloqueará inovações históricas e ampliará a liderança tecnológica dos Estados Unidos”, declarou Zuckerberg em publicação no Facebook.

A Meta, que já vinha fazendo investimentos consideráveis em IA nos últimos anos, recentemente anunciou a construção de um data center avaliado em US$ 10 bilhões na Louisiana, além de novas aquisições de chips de computador voltados para produtos como seu assistente de IA e os óculos inteligentes Ray-Ban.

O anúncio da Meta ocorre poucos dias após empresas como OpenAI, SoftBank Group e Oracle revelarem um empreendimento conjunto de US$ 100 bilhões chamado Stargate, focado na construção de data centers e infraestrutura de IA nos Estados Unidos.

Zuckerberg reconheceu em declarações anteriores que o setor pode estar investindo de forma excessiva no curto prazo. “Existe uma chance significativa de que muitas empresas estejam investindo em excesso agora e, no futuro, vamos olhar para trás e pensar: ‘Talvez todas tenhamos gastado alguns bilhões de dólares a mais do que o necessário’”, afirmou o CEO em julho.

Ainda assim, ele justificou a decisão como estratégica: “O risco de ficar para trás é estar fora de posição para a tecnologia mais importante dos próximos 10 a 15 anos.”

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