Inteligência Artificial

OpenAI inicia venda de créditos extra do Sora, sua IA de geração de vídeos

Além da venda direta de créditos, OpenAI planeja permitir que usuários licenciem direitos autorais para empregar personagens, obras ou imagens de pessoas reais nos vídeos gerados pelo Sora

Usuários poderão pagar US$ 4 (cerca de R$ 21,50) para adquirir 10 gerações adicionais por meio da App Store, da Apple (Getty Images)

Usuários poderão pagar US$ 4 (cerca de R$ 21,50) para adquirir 10 gerações adicionais por meio da App Store, da Apple (Getty Images)

Publicado em 1 de novembro de 2025 às 11h49.

Devido ao rápido sucesso do Sora, lançado no fim de setembro, a OpenAI iniciou a venda de créditos extra para sua ferramenta de geração de vídeos com inteligência artificial. Agora, usuários poderão pagar US$ 4 (cerca de R$ 21,50) para adquirir 10 gerações adicionais por meio da App Store, da Apple.

Atualmente, o limite é de 30 vídeos gratuitos por dia. No entanto, segundo Bill Peebles, líder do projeto Sora, a futura redução dessa quantidade será necessária para acomodar o crescimento da base de usuários. "Não teremos GPUs suficientes se não fizermos isso", afirmou o executivo em publicação no X, antigo Twitter. Ele prometeu que a mudança será feita com transparência.

O sucesso inicial do Sora pode ser medido em números: segundo Peebles, o app atingiu a marca de um milhão de downloads em menos de cinco dias, mesmo estando disponível apenas no iOS, para usuários de EUA e Canadá, e com acesso restrito por convite, superando o desempenho inicial do ChatGPT no lançamento.

Apesar de já constar na Play Store, loja de apps do Google, o Sora ainda não foi liberado para download em dispositivos Android. Até o momento, a IA também não está disponível no Brasil, nem mesmo para iPhones.

Outra estratégia de monetização

Além da venda direta de créditos, a OpenAI planeja permitir que usuários licenciem direitos autorais para empregar personagens, obras ou imagens de pessoas reais nos vídeos gerados pelo Sora. "Imaginamos um mundo em que detentores de direitos possam cobrar por participações especiais de personagens ou pessoas queridas", escreveu Peebles no X.

A proposta surge em meio a uma disputa judicial envolvendo a empresa Cameo, que acusa a OpenAI de infração de marca registrada. A possibilidade de usar cameos — participações especiais de figuras conhecidas — como parte central do modelo de negócios, enquanto enfrenta críticas e acusações legais por esse mesmo recurso, levanta questionamentos sobre a estratégia adotada.

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