Inteligência Artificial

Plataforma de agentes de IA, Tess projeta receita de R$ 50 milhões em seu 1º ano de atuação

A Tess já conquistou como clientes como iFood, CPFL, Reserva, Grupo Publicis, Stone, Coinbase e Hering

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 21 de julho de 2025 às 21h33.

A plataforma de agentes de inteligência artificial Tess, criada no Rio de Janeiro, se prepara para brigar de igual para igual com grandes plataformas internacionais. Em apenas oito meses de atuação, a empresa viu seu total de usuários saltar para 2,2 milhões em 200 países. Lançada oficialmente em novembro de 2024, a Tess prevê fechar 2025 – seu primeiro ano completo de atuação – com faturamento na casa de R$ 50 milhões.

Criada para o uso profissional, a Tess integra a versão paga dos principais modelos de IA do mundo, permitindo que elas colaborem na criação de agentes focados em solucionar problemas específicos das empresas, atuando em áreas como marketing, jurídico, financeiro e logística. Entre os clientes da Tess estão companhias como iFood, CPFL, Reserva, Grupo Publicis, Stone, Coinbase e Hering.

Idealizada pelo empresário Rica Barros, a plataforma tem apresentado crescimento desde seu lançamento. Em novembro de 2024, quando foi oficialmente lançada, a Tess faturava cerca de R$ 20 mil. No último mês de junho, a receita foi de cerca de R$ 2,8 milhões. "Com o desempenho do primeiro semestre e a projeção de crescimento para a segunda metade do ano, estimamos que a receita do primeiro ano completo da Tess será de R$ 50 milhões", afirma Barros.

Apesar de ser um negócio em estágio inicial, a Tess já atraiu a atenção de gigantes da tecnologia, como o Google, que investiu mais de R$ 1 milhão na empresa. Os controladores da Tess são os sócios da Pareto, negócio fundado por Rica Barros em 2012. A Pareto recebeu quatro Global Innovation Awards, do Google, e atualmente fatura R$ 40 milhões por ano. Juntas, Tess e Pareto têm cerca de cem profissionais.

A Tess deve fazer um road show internacional em busca um cheque de US$ 30 milhões até o fim deste ano. "Recebemos propostas de investimento na Pareto, mas, como sempre foi superavitária e com foco no mercado brasileiro, nunca fez sentido captar uma rodada. A situação da Tess é diferente: por ser um negócio de proporções globais, precisará de capital para escalar", explica Rica Barros. "Os investimentos em inteligência artificial são maiores no exterior – por isso, acreditamos em uma parceria internacional. O road show deve começar em novembro."

A maior parte das assinaturas é feita tanto por empresas quanto por profissionais liberais e empresas de diferentes portes e segmentos. "Somos uma ferramenta para profissionais preocupados em criar um exército de agentes de IA para si, impulsionando não só a performance, mas também garantindo a segurança dos dados utilizados na plataforma."

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