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Quanto preciso investir em CRI para gerar uma renda passiva de R$ 2 mil mensais?

Entenda como os Certificados de Recebíveis Imobiliários podem ser a chave para uma renda passiva constante

Lembre-se de diversificar a carteira e considerar o risco de crédito e a liquidez dos títulos antes de fazer o investimento (RafaPress/Getty Images)

Lembre-se de diversificar a carteira e considerar o risco de crédito e a liquidez dos títulos antes de fazer o investimento (RafaPress/Getty Images)

Publicado em 24 de abril de 2025 às 16h39.

Última atualização em 24 de abril de 2025 às 16h44.

Investir em renda passiva tem se tornado uma estratégia popular entre quem busca uma fonte de receita estável e a possibilidade de alcançar a independência financeira. Um dos ativos que se destaca nesse cenário são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que podem gerar ganhos consistentes para quem sabe como usá-los.

O que são os CRIs?

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras e lastreados em créditos imobiliários. Ou seja, os investidores que compram CRIs estão, na prática, emprestando dinheiro para empresas ou projetos do setor imobiliário, com o pagamento garantido por um fluxo de recebíveis, como financiamentos de imóveis ou aluguéis.

Como funcionam os CRIs?

Os CRIs funcionam de maneira similar a outros títulos de renda fixa, mas com a diferença de que oferecem uma rentabilidade geralmente mais atraente, em função do risco envolvido. O investidor adquire esses papéis e, em troca, recebe uma remuneração periódica, que pode ser mensal, semestral ou anual, conforme o tipo de CRI escolhido. A rentabilidade dos CRIs geralmente é composta por uma taxa fixa ou uma taxa atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o que pode proporcionar ganhos acima da inflação.

Quanto é necessário investir para gerar R$ 2.000 mensais?

Para calcular quanto você precisaria investir em CRIs para gerar uma renda passiva de R$ 2.000 mensais, é preciso entender a rentabilidade desses títulos. A rentabilidade de um CRI pode variar dependendo da taxa acordada na emissão do título, mas, em média, os CRIs oferecem uma rentabilidade entre 8% a 12% ao ano, podendo ser maior dependendo do risco do emissor e do tipo de lastro.

Para gerar uma renda passiva de R$ 2.000 mensais, com um rendimento médio de 10% ao ano, seria necessário investir aproximadamente R$ 240.000 em CRIs. Esse valor pode variar conforme a rentabilidade do título escolhido e o risco associado ao emissor, então é importante avaliar as opções disponíveis no mercado.

Fatores a se considerar antes de investir em CRIs

1. Risco de crédito: o risco do CRI está diretamente relacionado à capacidade de pagamento do devedor, que pode ser uma construtora, incorporadora ou outro player do mercado imobiliário. Quanto mais seguro for o lastro (o crédito), menor será o risco do investimento.

2. Liquidez: a liquidez dos CRIs pode ser mais baixa em comparação com outros tipos de investimentos, como CDBs ou Tesouro Direto. Isso significa que, caso você precise vender o título antes do vencimento, pode ser mais difícil encontrar um comprador no mercado secundário.

3. Tributação: os CRIs são isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, o que pode ser um atrativo importante, pois aumenta a rentabilidade líquida do investimento em comparação com outros ativos de renda fixa.

Vale a pena investir nesses ativos?

Investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pode ser uma excelente forma de gerar renda passiva, especialmente se o seu objetivo for obter uma remuneração constante, como os R$ 2.000 mensais. Ao compreender a rentabilidade e os fatores que impactam esse tipo de investimento, é possível tomar decisões mais informadas e adequadas ao seu perfil de risco. Lembre-se de diversificar sua carteira e considerar o risco de crédito e a liquidez dos títulos antes de fazer o investimento.

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