As taxas de administração e performance podem impactar o rendimento dos investimentos em renda fixa, especialmente em fundos (filipefrazao/Getty Images)
Publicado em 18 de março de 2025 às 19h48.
Os fundos de renda fixa são uma opção de investimento segura e previsível, especialmente em cenários de juros altos. Esses fundos aplicam recursos em títulos públicos e privados que acompanham indicadores como a taxa Selic (13,25% ao ano) e o CDI (13,15% ao ano). Mas, ao investir R$ 50.000 em um fundo de renda fixa por 6 meses, quanto seria possível ganhar?
Com a Selic em 13,25% ao ano e o CDI em 13,15%, investir em um fundo de renda fixa pode ser uma alternativa interessante para quem busca segurança e rendimentos acima da poupança.
Os fundos de renda fixa são fundos de investimento que aplicam a maior parte do capital em títulos públicos do Tesouro Direto, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). O rendimento desses fundos acompanha a taxa básica de juros, tornando-os uma opção estável para investidores que buscam previsibilidade.
Os fundos podem seguir diferentes estratégias, variando entre perfis mais conservadores, que buscam acompanhar o CDI, e perfis mais sofisticados, que tentam superar esse índice.
A rentabilidade de um fundo de renda fixa depende do percentual do CDI que ele consegue entregar. A seguir, três cenários considerando a Selic e o CDI atuais:
Fundo conservador (100% do CDI, com CDI a 13,15% ao ano)
Fundo moderado (105% do CDI, com CDI a 13,15% ao ano)
Fundo arrojado (110% do CDI, com CDI a 13,15% ao ano)
Esses cálculos são aproximados e podem variar conforme as oscilações da taxa CDI, as taxas do fundo e o tempo exato da aplicação.
Ao investir em fundos de renda fixa, é essencial considerar custos e tributos que reduzem os ganhos:
Os fundos de renda fixa podem ser uma boa escolha para investidores que buscam baixa volatilidade e rendimentos superiores à poupança. No entanto, para prazos curtos, é importante avaliar o impacto do Imposto de Renda e das taxas do fundo, que podem comprometer a rentabilidade final.
Se o objetivo for um investimento de curto prazo com isenção de IR, opções como LCIs e LCAs podem ser mais vantajosas. Outra alternativa é o Tesouro Selic, que acompanha a taxa de juros e oferece liquidez diária com menor impacto de taxas.