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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Empresas de Eike podem fechar 2012 no vermelho; Selic pode cair para 6% até o final do ano


	Para Mantega as medidas de estímulo à economia farão o país sair da crise rapidamente
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Para Mantega as medidas de estímulo à economia farão o país sair da crise rapidamente (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 11h09.

São Paulo — Aqui está o que você precisa saber. 

1- País será um dos primeiros a sair da crise, diz Mantega. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, na noite desta quinta-feira, que o governo brasileiro continuará a tomar medidas de estímulo à economia e que o país "repetirá o fenômeno de 2008" e será um dos primeiros a sair da crise. "Continuaremos tomando medidas de estimulo e não descansaremos enquanto o crescimento vigoroso surgir", afirmou o ministro, durante pronunciamento no prêmio "As Melhores da Isto É Dinheiro", em São Paulo (SP).

2- Bolsas da Ásia fecham sem tendência definida. A exemplo da véspera, os mercados asiáticos fecharam o pregão desta sexta-feira com sinais variados. Na Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,8%. Já a Bolsa de Xangai, na China, fechou com pouca variação, na ausência de novas informações sobre possíveis medidas para estimular a economia.

3- Eike pode não cumprir promessa de Ebitda de US$ 1 bilhão. As empresas do bilionário Eike Batista tiveram no segundo trimestre um prejuízo quase tão grande quanto as perdas em todo o ano passado. Os resultados ameaçam a promessa feita pelo empresário de fechar 2012 no azul.

4- Santander planeja IPO para sua unidade no México. O espanhol Banco Santander disse nesta quinta-feira que planeja registrar o prospecto para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) das ações de sua subsidiária mexicana no órgão regulador de mercado de capitais do México e na Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados UnidosA) nos próximos dias. 

5- Selic pode cair para até 6% ao ano, prevê Gradual. Numa tentativa de desobstruir os canais de investimentos, o Banco Central poderá jogar a taxa de juros, no médio prazo, para até 6% ao ano, avalia o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Segundo ele, como o governo está amarrado com a política fiscal, sobrou para o BC a tarefa de atuar de forma a atrair investimentos. O ponto positivo desse eventual cenário de juro é que se a inflação ameaçar sair do controle a autoridade monetária poderá puxar a Selic para o patamar de até 8%.


6- BM&FBovespa crê em boas novidades com pacote. O pacote de investimento em logística, anunciado na quarta-feira, pode trazer boas novidades para o mercado de ações ainda este ano caso a crise internacional tenha uma solução, de acordo com o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. Isso porque o programa tem, segundo ele, uma característica de motivar os investimentos locais dos empresários e das companhias brasileiras no médio e longo prazo. 

7- Principais bolsas europeias atingem máxima de 13 meses. As bolsas de valores europeias expandiam seus ganhos na manhã desta sexta-feira, com o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais bolsas europeias, atingindo a sua máxima em 13 meses, estimulado pela crescente expectativa de que o pior da crise da zona do euro possa ter acabado.

8-Ações da Sharp sobem após relatos de possível reestruturação. As ações da Sharp chegaram a subir 13% nesta sexta-feira após notícias de que a problemática companhia japonesa estava estudando várias opções de reestruturação a fim de obter ajuda de credores e realizar um aumento de capital.

9- IBC-Br sobe 0,75% em junho e fecha 2º tri com alta de 0,38%. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,75 por cento em junho frente a maio segundo dados dessazonalixados. Com isso, encerrou o segundo trimestre com alta de 0,38 por cento ante o primeiro, informou o BC nesta sexta-feira.

10- Dados comprovam que há recuperação em curso, diz Pereira. Crescimento da economia vai aumentar paulatinamente e atingir velocidade em torno de 4% ao final do ano, disse Luiz Pereira, diretor de assuntos internacionais do BC, a jornalistas em São Paulo.

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