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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Governo alemão admite estudar cenário da zona do euro sem a Grécia; confiança do consumidor recua 1,0% em agosto


	Grupo do governo alemão já estuda o cenário europeu sem a Grécia na zona do euro
 (Thomas Peter/Reuters)

Grupo do governo alemão já estuda o cenário europeu sem a Grécia na zona do euro (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 12h05.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber. 

1- Fitch manterá nota da Espanha em caso de pedido de resgate. A agência de classificação financeira Fitch anunciou nesta sexta-feira que manterá a nota soberana da Espanha se o país solicitar um resgate global de sua economia, após uma primeira ajuda financeira europeia para seus bancos. Na quarta-feira, a Standard & Poor's fez um anúncio similar sobre a nota da Espanha (BBB+).

2- PIB chegará no final do ano crescendo 4%, diz Mantega. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar, na noite desta quinta-feira, que a economia brasileira chegará no final do ano crescendo em torno de 4%.

3- Economia britânica encolheu 0,5% no segundo trimestre. A economia britânica encolheu 0,5% entre abril e junho frente ao mesmo período do ano anterior, menos do que fora estimado inicialmente, embora se confirme a recessão, informou nesta sexta-feira o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, em inglês).

4- Bolsas da Ásia fecham em baixa e Hong Kong recua 1,3%. Os mercados asiáticos apresentaram queda nesta sexta-feira, a maioria deles no embalo negativo verificado em Wall Street na véspera. Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que também sofreu com a realização de lucros. Os investidores continuaram focados nas blue chips que apresentaram balanços semestrais. O Hang Seng caiu 1,3% e terminou aos 19.880,03 pontos - na semana, o índice acumulou queda de 1,2%. 

5- Governo alemão admite que estuda cenário sem Grécia do euro. O governo alemão admitiu nesta sexta-feira a existência de um grupo de trabalho no Ministério das Finanças que estuda as repercussões de uma saída da Grécia da Eurozona, confirmando matéria publicada na edição local do jornal "Financial Times". 


6- IPC-S desacelera em São Paulo, Rio e Salvador. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou da segunda para a terceira quadrissemana de agosto em três das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice geral registrou alta de 0,34% na terceira quadrissemana do mês, ante taxa de 0,39% apurada na leitura anterior, do dia 15.

7- Confiança do consumidor recua 1,0% em agosto, diz FGV. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,0 por cento em agosto na comparação com julho, ao passar de 121,6 pontos para 120,4 pontos, registrando a quarta queda consecutiva, informou a FGV nesta sexta-feira. O resultado ainda marcou o menor nível desde fevereiro.

8- Títulos da TAM batem recorde com aposta em investimento. Os títulos da dívida da TAM SA estão disparando com apostas de investidores de que a controladora da empresa, a Latam Airlines Group SA, conseguirá se tornar a única companhia aérea de mercados emergentes a ter nota de crédito em grau de investimento. Os papéis com vencimento em 2017 subiram 6,42 centavos para a cotação recorde de 107,72 centavos de dólar desde que a TAM, em 22 de junho, uniu-se à chilena LAN Airlines SA para criar a maior companhia aérea do mundo em valor de mercado.

9- Petrobras mantém política de preços, diz Graça Foster. A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a companhia segue com a proposta de buscar a convergência entre o preço dos combustíveis no Brasil e a cotação do petróleo no mercado internacional. Questionada sobre o tamanho da defasagem do preço do combustível no mercado interno, Graça evitou dar um detalhamento. "Esse numero depende de muitas variáveis", respondeu, citando questões como eficiência logística, origem das importações de óleo e volume dos estoques.

10- As 11 empresas que estão comprando as próprias ações. O momento desfavorável do mercado, com os preços das ações caindo, levou empresas como MRV, Banco do Brasil, JBS, Cyrela e Iguatemi a recomprarem as próprias ações no mercado. Apenas nos últimos 15 dias, 5 empresas listadas naBM&FBovespa anunciaram programas de recompra de suas próprias ações. Em julho, outras 6 já haviam feito o mesmo. Segundo dados compilados pela Bloomberg, no mesmo período, três empresas na Índia, uma na Rússia e nenhuma na China fizeram o mesmo.
 

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