Mercados

Ações de Fibria e Suzano sobem por Goldman e alta da celulose

São Paulo - As ações da Fibria registravam no início da tarde desta quarta-feira a maior valorização do Ibovespa, após o Goldman Sachs ter elevado a recomendação para os papéis e da informação de novo reajuste na celulose.   As ações da rival Suzano Papel e Celulose, que não integram a principal carteira teórica da […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2010 às 13h02.

São Paulo - As ações da Fibria registravam no início da tarde desta quarta-feira a maior valorização do Ibovespa, após o Goldman Sachs ter elevado a recomendação para os papéis e da informação de novo reajuste na celulose.

As ações da rival Suzano Papel e Celulose, que não integram a principal carteira teórica da bolsa paulista, avançavam ainda com mais força.

Em relatório, o Goldman Sachs ampliou os preços-alvo para as ações das duas companhias e elevou as recomendações de "neutro" para "compra".

A instituição vê potencial positivo para os preços da celulose nos próximos anos, devido à restrição na oferta do insumo, o que deve manter o mercado apertado.

Além disso, de acordo com analistas, a notícia de terça-feira de que a Fibria aplicará em 1o de abril o quarto reajuste na celulose no ano, desta vez de 50 dólares por tonelada para todas as regiões, ajudava as ações de Fibria e Suzano.

As ações da Fibria operavam em alta de 2,91 por cento, a 38,13 reais, às 12h22, enquanto as da Suzano, no mesmo horário, avançavam 4,35 por cento, para 22,54 reais. O Ibovespa mostrava ganho de 0,35 por cento.

O Goldman Sachs elevou o preço-alvo para a ação da Fibria em 12 meses de 40,90 reais para 63,90 reais, o que significa potencial de valorização de 72,5 por cento em relação ao fechamento de terça-feira.

Para a ação da Suzano, o Goldman aumentou o preço-alvo de 20,90 reais para 36,50 reais, potencial de ganho de 69 por cento em 1 ano.

Para a analista Mônica Araújo, da Ativa Corretora, cresce no mercado "a percepção de que haverá uma certa facilidade para novos reajustes" da celulose".

O analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, lembra que o terremoto no Chile no final de fevereiro, que prejudicou a produção de um dos principais produtores de celulose do mundo, e a greve em portos da Finlândia podem fazer com que falte celulose no mundo no curtíssimo prazo, pressionando mais os preços do produto.

Na terça-feira, a chilena Copec anunciou que a produção em algumas das unidades de sua controlada Arauco foi parcialmente retomada.

Acompanhe tudo sobre:Papel e CeluloseMadeiraPreçosAções

Mais de Mercados

Powell não garante corte de juros em dezembro: 'não contem com isso'

Ibovespa opera em alta, após alcançar 149 mil pontos pela primeira vez na história

Paramount demitirá até 2.000 funcionários em plano de reestruturação

Fed corta juros em 0,25 ponto percentual mesmo em meio a apagão de dados