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Ações Hoje: HSBC corta recomendação para Lojas Americanas

Confira também as análises para JBS, OHL Brasil, Queiroz Galvão e MPX

Aumento da fatia da Lojas Americanas na B2W é uma “má alocação de recursos”, afirma analista (Lia Lubambo/EXAME)

Aumento da fatia da Lojas Americanas na B2W é uma “má alocação de recursos”, afirma analista (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 17h35.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta segunda-feira (28):

1 –Lojas Americanas é rebaixada para neutra pelo HSBC

A rede varejista teve sua recomendação rebaixada de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra pelos analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry, do HSBC Holdings. O preço-alvo por ação preferencial (LAME4) diminuiu de 23 para 17 reais até o final de 2011.

Em relatório, o banco cita o aumento de capital da B2W na ordem de 1 bilhão de reais que será subscrito por sua controladora, a Lojas Americanas, elevando a participação na companhia de 56,6% para 69,5%.

“Em nossa opinião, o investimento de capital da LAME para subsidiar operações de desempenho inferior da B2W representa uma má alocação de recursos. Sem um plano de recuperação implementado para a B2W, não está claro se e quando esse investimento passaria a agregar valor”, disseram os analistas.

2 – Preço-alvo da MPX é colocado em revisão pelo Banco Fator

A instituição financeira, em relatório assinado pelos analistas Renato Pinto, Sami Karlik e Rachel Ubriaco de Oliveira, colocou a recomendação e o preço-alvo para as ações ordinárias da MPX (MPXE3) em revisão, citando questões que poderão influenciar no crescimento futuro da empresa.

O Banco Fator ressalta que a MPX tem em andamento vários projetos, inclusive nas áreas de gás, carvão e novas usinas térmicas. A empresa, que está em processo de capitalização de 1,3 bilhão de reais em debêntures conversíveis para financiar o desenvolvimento da MPX Parnaíba e MPX Colômbia, também já emitiu licença preliminar para a construção de uma usina térmica de 3.300 MW a gás natural no Superporto do Açu, e outra usina térmica a carvão de 2.100 MW no Chile.

3 – Resultado da OHL Brasil agrada analista da Ágora Corretora

Em função da adoção do IFRS (nova norma contábil), a OHL Brasil não divulgou o resultado do 4º trimestre de 2010, mas sim os números registrados no acumulado do ano. A companhia anunciou um lucro líquido de 304 milhões de reais, cifra 33,8% acima dos 227,4 milhões alcançados um dia antes.

O resultado agradou o analistas Luiz Otávio Broad da Ágora Corretora. Em relatório, ele destacou que a companhia planeja investir em 2011 um total de 1,065 bilhão para cumprir com as obrigações de manutenção das rodovias e novos investimentos previstos nos contratos de concessões.

A corretora mantém a recomendação de compra e reitera o preço-alvo de 65,50 reais para as ações ordinárias da companhia (OHLB3) até o final deste ano.

4 – Cosan tem recomendação elevada para compra pelo Deutsche Bank

A Cosan teve sua recomendação elevada para compra pelo analista Marcus Sequeira, do Deutsche Bank. De acordo com relatório obtido pela Bloomberg, o preço-alvo por cada ação ordinária (CSAN3) em 12 meses é de 34 reais.

5 – JBS é rebaixada de compra para neutra pelo Santander

A JBS, maior frigorífico do mundo, teve sua recomendação rebaixada de compra para neutra pelo Banco Santander, que citou o receio em torno da lucratividade de divisão de frango da empresa nos Estados Unidos, que representa 20% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da companhia.

O banco reduziu sua projeção para o preço-alvo por ação ordinária da JBS (JBSS3) de 9,60 reais para 7 reais, escreveram os analistas Gabriel Vaz de Lima e Luiz Miranda em relatório. A análise do Santander ainda incorpora os resultados da companhia, referentes ao quarto trimestre de 2010, além das perspectivas para a taxa básica de juros (Selic).

O Santander mantém suas estimativas de longo prazo para a JBS, já que a companhia é beneficiada pelo crescimento do consumo no ramo de alimentação.

6 – Itaú BBA inicia cobertura de Queiroz Galvão com recomendação de compra

O Itaú BBA iniciou nesta segunda-feira (28) a cobertura das ações da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), braço da empreiteira Queiroz Galvão na área de petróleo e gás, citando que a campanha de exploração e o potencial das descobertas da companhia devem dar um impulso na performance dos papéis ordinários da empresa (QGEP3).

Em relatório, os analistas Diego Mendes e Paula Kovarsky recomendaram a compra das ações da QGEP, estabelecendo um preço-alvo de 28,9 reais para cada papel até o final de 2011. Isso representa um potencial de valorização de 26,5% frente ao fechamento das ações na última sexta-feira (25), quando terminaram o dia negociadas a 22,85 reais.

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