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Azzas (AZZA3): Birman e Jatahy afastam cisão, mas não descartam revisão em acordo

Companhia respondeu questionamento da CVM após notícia indicar que executivos estariam negociando separação oito meses depois da fusão

Birman e Jatahy: executivos teriam incompatibilidades de cultura, segundo reportagem  (Divulgação/ Arezzo e Grupo Soma/Divulgação)

Birman e Jatahy: executivos teriam incompatibilidades de cultura, segundo reportagem (Divulgação/ Arezzo e Grupo Soma/Divulgação)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 18 de março de 2025 às 20h56.

Última atualização em 18 de março de 2025 às 21h02.

A Azzas 2154, empresa nascida da fusão entre Arezzo e Soma, afirmou nesta terça-feira, 18, que “no momento, não há qualquer discussão em andamento sobre compra de participação ou sobre cisão ou segregação de negócios da companhia”.

O comunicado foi motivado por questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), acerca da reportagem do Pipeline, site de notícias do Valor Econômico, publicada na última sexta-feira, 14, apontando que Alexandre Birman e Roberto Jatahy estariam negociando uma separação, cerca de oito meses após a combinação dos negócios.

A notícia fez os papéis recuarem mais de 10% na sexta-feira, 14.

Birman e Jatahy não negaram, porém, que “dialogam constantemente sobre aprimoramento na governança do Azzas 2154’, de modo que ‘tais conversas podem culminar em eventuais ajustes no acordo de acionistas vigente”.

O comunicado informa, no entanto, que não há qualquer negócio celebrado entre eles.

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