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Banco Inter (INBR31) discute possível redução do capital social

De acordo com a instituição financeira, o capital social pode ser reduzido até a quantia de R$ 1,150 bilhão

Sede do Banco Inter (INBR31) (Inter/Divulgação)

Sede do Banco Inter (INBR31) (Inter/Divulgação)

O Banco Inter (INBR31) comunicou nesta sexta-feira, 15, que iniciou os trâmites para uma possível redução do seu capital social.

De acordo com o Banco Inter, o capital social poderá ser reduzido até a quantia de R$ 1,150 bilhão.

A companhia ressalta que a eficácia da redução do capital social está sujeita a algumas condições, são elas:

  • cumprimento do prazo de 60 dias, durante o qual os credores poderão se posicionar contra à redução do capital social;
  • aprovação do Banco Central do Brasil;
  • aprovação do valor final da redução do capital social em uma próxima assembleia de acionistas do Banco Inter.

A instituição ressalta que o Conselho Fiscal do Inter foi favorável à proposta de redução e que, independente da redução do capital social, está analisando outras fontes alternativas de recursos para o pagamento do financiamento para pagar os acionistas que optaram pela troca de dinheiro (cash-out) depois da reorganização societária da companhia, que em junho migrou da B3 para a Nasdaq.

Por fim, o Banco Inter informou que está operando com o Índice de Basileia acima do mínimo exigido e também da média do sistema, mesmo depois da conclusão da redução do capital.

Banco Inter (INBR31) na Bolsa de Valores

O Banco Inter abriu seu capital na B3 em 2018, sendo listado com os tickers:

  • BIDI3
  • BIDI4
  • BIDI11

até o dia 17 de junho.

Para se listar na Nasdaq, foi necessária uma reorganização societária, migrando a base acionária para o futuro Inter & Co (novo nome da Inter Platform).

O objetivo do Inter com a migração para a Nasdaq é ter condições de levantar mais capital no mercado para financiar o seu crescimento sem sofrer uma diluição não permitida pelas regras do Banco Central.

A retomada da migração do Banco Inter para o mercado financeiro americano ocorre pouco mais de quatro meses depois da desistência anterior, que ocorreu em razão da ampla adesão, maior que a estipulada como teto, da base de acionistas ao direito de resgate de units e ações em troca de dinheiro (cash-out) no processo de migração da B3 para a Nasdaq.

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