Mercados

Banco recomenda comprar ações da Cetip após oferta da Bolsa

Credit Suisse diz que valor efetivo da proposta pela central depositária oferece um "retorno decente" aos acionistas da empresa


	Logotipo da Cetip; central depositária recebe nova oferta da Bolsa
 (Reprodução)

Logotipo da Cetip; central depositária recebe nova oferta da Bolsa (Reprodução)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 18h24.

São Paulo - O banco Credit Suisse viu com bons olhos a nova oferta apresentada pela BM&FBovespa (BVMF3) para aquisição da central depositária de títulos Cetip (CTIP3), no valor de R$ 41 por ação.

Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (22), os analistas do Credit Suisse foram categóricos: "nós aceitaríamos". No ano passado, a operadora da Bolsa já havia apresentado uma primeira oferta de compra para a Cetip, de R$ 39 por ação.

Segundo o banco, é preciso considerar, porém, que o preço oferecido pela BM&FBovespa aos papéis da Cetip está acima do valor que tem sido negociada a ação da empresa.

Assim, com o ajuste dessa diferença, a oferta efetiva seria de R$ 40 por papel. Esse valor representaria, de qualquer forma, "um retorno decente aos acionistas" da Cetip, segundo o Credit Suisse.

A equipe do banco elevou a recomendação aos papéis da central depositária de neutra para "outperform" ---desempenho acima da média do mercado---, o equivalente a compra.

Já para a ação da BM&FBovespa, o banco continua com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 10,50. Os analistas disseram que o negócio poderia ajudar a ampliar a eficiência do mercado. 

"Mesmo com a forte performance recente da ação da Cetip" e "os riscos de aumentar a competição entre ambas as empresas no caso de a operação não se materializar (...), nós acreditamos que a Bovespa e a Cetip poderão em breve somar forças", afirmou o banco.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasservicos-financeirosEmpresas americanasB3bolsas-de-valoresCetipEmpresas suíçasFusões e AquisiçõesCredit SuisseNegociaçõesbancos-de-investimento

Mais de Mercados

O mercado de cosméticos já não cresce como antes. A Elf está indo na contramão

Com avanço da Broadcom, Nvidia perdeu quase US$ 470 bilhões em valor de mercado desde agosto

Acordo Mercosul e União Europeia pode redefinir exportações brasileiras em meio às tarifas dos EUA

Dólar fecha semana a R$ 5,41 com resultado fraco de emprego nos EUA