Mercados

Bolsa avalia novas tarifas para operações de alta frequência

Bovespa avança em discussões que já são realizadas em outros mercados, como EUA e Europa

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2010 às 16h20.

São Paulo - A BM&FBovespa iniciou as negociações para a implementação da nova política de tarifação para os investidores de alta frequência. As conversas começaram nesta quinta-feira (8/4), mas ainda não há previsão para a efetivação das novas normas.

As operações de alta frequência (high frequency trade) são muito comuns nos EUA, representando cerca de metade dos negócios feitos em Bolsa. Elas são realizadas a partir de um software que, se utilizando de fórmulas matemáticas, analisa as condições do mercado para a compra e venda de ativos.

Os investidores que usam o sistema de alta frequência aproveitam a velocidade alcançada para poderem comprar ações a baixos preços no Brasil, por exemplo, e vendê-las em uma Bolsa de Nova York, onde o preço é ligeiramente maior. De centavos em centavos, o lucro acaba sendo grande e o risco, baixíssimo.

O objetivo da Bovespa ao pensar em novas tarifas é conter um pouco esse tipo de operação e manter uma regulação mínima no mercado brasileiro. A mesma questão é abordada no exterior, principalmente nos EUA e na Europa. O problema das operações de alta frequência seria impactar os índices de maneira negativa.

Às 15h59, as ações da BM&FBovespa (BVMF3) eram negociadas a 12,39 reais cada, operando com uma queda de 1,59% no valor.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisbolsas-de-valoresAçõesSão Paulo capitalRegulamentação

Mais de Mercados

Ibovespa recua e volta aos 141 mil pontos, com exterior e Fiscal em pauta: dólar sobe

Ouro supera marca dos US$ 4 mil e pode ir muito além até fim do ano que vem, diz Goldman Sachs

Esses analistas acreditam que a Selic vai demorar mais tempo para cair: veja a previsão

Tesla mais barato? Ações caem no pré-mercado antes de lançamento de novo modelo