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Bolsa de Tóquio fecha no menor nível desde fevereiro

O Nikkei fechou com queda de 3,96%, a 17.806.70 pontos, o menor nível desde 10 de fevereiro, após chegar a subir 1,6% ao longo do pregão


	Bolsa de Tóquio: o Nikkei fechou com queda de 3,96%, a 17.806.70 pontos, o menor nível desde 10 de fevereiro, após chegar a subir 1,6% ao longo do pregão
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: o Nikkei fechou com queda de 3,96%, a 17.806.70 pontos, o menor nível desde 10 de fevereiro, após chegar a subir 1,6% ao longo do pregão (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 09h09.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio sofreu um novo tombo nesta terça-feira, mais uma vez influenciada por preocupações com a economia da China, embora tenha aumentado a demanda por algumas ações de blue chips que baratearam muito nas últimos meses.

O Nikkei, índice que reúne as ações mais negociadas na capital do Japão, fechou com queda de 3,96%, a 17.806.70 pontos, o menor nível desde 10 de fevereiro, após chegar a subir 1,6% ao longo do pregão. A perda veio após a desvalorização de 4,6% de ontem, a maior em um único dia em dois anos.

O desempenho de Tóquio contrastou com o de outros mercados asiáticos, que hoje se recuperaram embora a Bolsa de Xangai, a principal da China, tenha despencado 7,6% no pregão de hoje, ampliando as perdas dos dois últimos dias para mais de 15%.

Temores de que a desaceleração chinesa afete o ritmo de crescimento da economia global têm prejudicado o apetite por ações no mercado japonês.

A queda recente do petróleo, que hoje também mostra tendência de recuperação, afetou as ações de empresas de trading, como a Mitsubishi (-5,8%) e a Sumitomo (-5,4%).

Já a tendência de força do yuan pesou nas exportadoras japonesas, como a Kyocera (-4,8%) e a Honda Motor (-4,2%).

Alguns papéis de blue chips, porém, avançaram com a busca dos investidores por barganhas. A Murata Manufacturing, que tem sido duramente penalizada desde o pico atingido pelo Nikkei em junho, avançou 0,5%, enquanto a Alps Electric subiu 1,1%.

Nos dois últimos meses, a Murata e a Alps Electric acumularam perdas de 30% e 14%, respectivamente. 

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