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Bovespa recua pressionado por balanços e GPA cai mais de 8%

O Grupo Pão de Açúcar desabava 8,5 por cento, em meio à repercussão negativa do resultado do segundo trimestre


	Bovespa: às 10:59, o Ibovespa caía 1,13 por cento, a 56.210,79 pontos
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Bovespa: às 10:59, o Ibovespa caía 1,13 por cento, a 56.210,79 pontos (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 11h29.

São Paulo -  O principal índice da Bovespa recuava nesta quinta-feira, marcada por uma bateria de resultados corporativos, com as ações do Grupo Pão de Açúcar entre as maiores perdas após desempenho considerado fraco por analistas.

Às 10:59, o Ibovespa caía 1,13 por cento, a 56.210,79 pontos. O volume financeiro era de 1,3 bilhão de reais.

Wall Street ainda não mostrava um viés definido, com o S&P 500 com variação positiva de 0,04 por cento, um dia após o Federal Reserve manter os juros inalterados, mas deixar aberta a porta para uma possível alta nos próximos meses.

Destaques

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR desabava 8,5 por cento, em meio à repercussão negativa do resultado do segundo trimestre, com prejuízo de 583 milhões de reais, ampliando resultado negativo de 13 milhões de reais registrado pela maior rede varejista do país no mesmo período do ano passado.

- BRADESCO recuava 4 por cento, afetado pelo resultado do segundo trimestre, com queda anual no lucro líquido contábil, enquanto cortou previsão de expansão da carteira de crédito para este ano e ampliou a projeção de despesas para perdas com inadimplência de clientes.

- BANCO DO BRASIL caía 3,8 por cento, pressionado pelo resultado do Bradesco. De acordo com o BTG Pactual, os dados de provisões do Bradesco relacionados à Sete Brasil são uma notícia ruim para o BB, que pode precisar também elevar tais provisões envolvendo a empresa.

- VALE abandonou o fôlego da abertura e tinha as preferenciais em queda de 0,8 por cento e as ordinárias recuando 0,5 por cento em meio à teleconferência sobre o resultado do segundo trimestre, que mostrou Ebitda ajustado somando 8,341 bilhões de reais, alta de 22 por cento ante o mesmo período do ano passado.

- PETROBRAS tinha as preferenciais em baixa de 2,3 por cento e as ações ordinárias recuando 1,8 por cento, tendo como pano de fundo alguma indefinição dos preços do petróleo .

- USIMINAS caía quase 9 por cento antes de entrar em leilão, também revertendo os ganhos dos primeiros negócios, com o setor se siderurgia como um todo recuando na Bovespa nesta sessão e com agentes financeiros repercutindo o balanço do segundo trimestre, que teve redução no prejuízo. A ação ainda acumula alta de mais de 50 por cento em julho.

- NATURA avançava 5,4 por cento nesta quinta-feira, após resultado do segundo trimestre ainda fraco, mas com alguns analistas enxergando sinais positivos relacionados às vendas da fabricante de cosméticos, que encerrou o período com lucro de 90,9 milhões de reais.

- KROTON EDUCACIONAL e ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES subiam 0,8 e 0,5 por cento, respectivamente, ajudados pela por relatório do JPMorgan elevando o preço-alvo dos dois papéis.

- SMILES recuava 2 por cento, após a administradora de programas de fidelidade de clientes informar na quarta-feira que seu vice-presidente financeiro e de relações com investidores, Flavio Vargas, deixou o cargo. O Credit Suisse disse a saída do executivo não era esperada.

Texto atualizado às 11h29

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