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Bovespa fecha em queda pressionada por bancos e Petrobras

egundo dados preliminares, o Ibovespa caiu 1,01 por cento, a 51.629 pontos


	Sala de operações da Bovespa: giro financeiro do pregão foi forte, de 10,5 bilhões de reais
 (Lailson Santos/EXAME)

Sala de operações da Bovespa: giro financeiro do pregão foi forte, de 10,5 bilhões de reais (Lailson Santos/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 18h28.

São Paulo - A Bovespa fechou esta terça-feira no negativo, pressionada pelas ações de Petrobras e bancos, que devolveram parte de lucros acumulados nos últimos pregões, e pela Usiminas, cuja ação refletiu temores com julgamento envolvendo a siderúrgica no Cade.

O Ibovespa caiu 1,01 por cento, a 51.629 pontos. O giro financeiro do pregão foi forte, de 10,5 bilhões de reais.

O índice chegou a subir 2 por cento cerca de meia hora após o início do pregão, mas devolveu ganhos durante a tarde, com Petrobras revertendo alta inicial e fechando em baixa de quase 3 por cento. As ações de bancos, como Bradesco e Itaú Unibanco, também pressionaram o Ibovespa para baixo.

"Os papéis de primeira linha (mais líquidos), que haviam dado suporte e que tinham sido os alavancadores dos recentes ganhos, sofreram firmes pressões vendedoras hoje, com provável saída de capital externo", afirmaram analistas do BB Investimentos em relatório.

"Aparentemente, o patamar entre 52 mil e 53 mil pontos parece trazer volatilidade para o mercado acionário", completaram.

Depois de atingir seu menor patamar desde 2009 em 14 de março, o Ibovespa entrou em trajetória ascendente acumulando alta de 16 por cento até o pregão de segunda-feira, com o mercado influenciado pela forte entrada de investidores estrangeiros e expectativas de mudanças políticas em meio a pesquisas eleitorais.

A Usiminas também foi destaque de baixa nesta terça-feira, ao recuar 6,07 por cento, diante da expectativa com o resultado do julgamento na quarta-feira pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da aquisição de ações da siderúrgica pela rival CSN em 2011.

"Há um certo receio de que a CSN seja obrigada a se desfazer de parte dos papéis. Se ela for, vai pressionar demais a ação (da Usiminas) para baixo", afirmou o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora.

No sentido contrário, papéis do setor de construção como PDG Realty, Gafisa e Cyrela se destacaram no azul.

Texto atualizado às 18h19min do mesmo dia, para adicionar informações do fechamento de mercado.

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